quinta-feira, 15 de maio de 2008

Ilha de Enigmas

 

Todos conhecem as enormes cabeças de pedra da fascinante Ilha de Páscoa, situada numa região isolada no meio do Oceano Pacífico. O que desconhecem, é que as pedras usadas para a construção das extravagantes estátuas foram retiradas de crateras circulares de mais de 500 metros de diâmetro cravadas no centro dos montes Rano Raraku e Rano Kao.
Exatamente, se tratam de montes, não existem e nunca existiram vulcões na Ilha de Páscoa.  
Em primeiro lugar, o solo vulcânico é infértil, pois não contém o húmus necessário para a nutrição das plantas, no entanto, a ilha inteira possui vegetação, até mesmo uma floresta, como demonstra a imagem de satélite a seguir:


O fato é que não há sequer um indício de que em algum período houve atividade vulcânica na ilha.


Repare como é desolador o cenário em áreas formadas por atividade vulcânica:


Na foto acima dos vulcões mexicanos Popocatepetl e Iztaccíhuatl, podemos perceber os extensos e profundos canais que se formam no solo criados pelo movimento da massa super-aquecida que transbordou na erupção, elementos que não vemos na Ilha de Páscoa.
Como esses vulcões eclodiriam das profundezas do oceano e formariam uma ilha? Essa é uma questão que realmente deve pasmar os geólogos. Não vou entrar em detalhes à respeito dos impecilhos óbvios, sobre como tais vulcões precisariam estar ativos ao mesmo tempo, liberando uma quantidade de lava em vasão equivalente para que se pudésse ter uma certa estabilidade de crescimento, até que de alguma maneira todo esse volume de massa se acumulasse, solidificasse e atingisse um nível superior ao das águas.
E se isso realmente acontecesse, seria provável que os vulcões se encontrariam no ponto mais alto, rodeados por toda a lava condensada.
Veja o caso do Monte Fuji, na ilha Honshu. O vulcão é o ponto mais elevado de todo o Japão, à 3,7 km de altura:


O Popocatepetl é o segundo pico mais alto do México, à 5,4 km de altura.
Estranhamente, os supostos vulcões da Ilha de Páscoa se localizam em partes baixas.
(clique para ampliar)


Analizando a topografia da área, podemos notar que a parte central da ilha apresenta a maior altitude. Cerro Terevaka, o ponto mais elevado, fica à 507 m de altura, já o 'vulcão' mais mais elevado, Puakatike, fica à mais de 130 m abaixo, como isso é possível? Teria toda a lava convergido a um ponto central e escorrido para cima?
Vale a pena explorar a ilha através desse site que disponibiliza imagens de satélite:
http://www.wikimapia.org/#lat=-27.120334&lon=-109.310532&z=14&l=0&m=a&v=2
Agora veja algo extremamente curioso, esta de cima é Wolfe Creek, uma das chamadas 'cratera de impacto de meteoro', e localiza-se no oeste da Austrália. Embaixo, o 'vulcão' Rano Raraku, da Ilha de Páscoa:
(clique para ampliar)


Ambas crateras apresentam uma marca triangular na borda e uma concentração interna. Uma dizem se tratar de um impacto de meteoro, a outra, por estar numa ilha minúscula, dizem se tratar de um vulcão. A verdade, é que não são nem uma coisa nem outra.
Você sabia que o material que os pesquisadores dizem ter encontrado nas 'crateras de impacto' e que poderia ser de origem externa, como o Irídio, na verdade se encontra no subsolo, como remanescente de uma era em que o planeta Terra passou por uma nuvem de poeira? As rochas derretidas, são na verdade formações ígneas, magma solidificado no subsolo. Esses 2 indícios condizem com um processo de extração do solo revelando camadas inferiores.
Outro fator intrigante, é que no Golfo do México, perto do local do suposto impacto que causou a extinção dos dinossauros, o Irídio é encontrado em baixas concentrações, já distante, na Dinamarca, concentrações mais altas são encontradas, o que indica que esse material não está relacionado com um impacto de meteoro.
Há mais indícios bem relevantes de que realmente não houve impacto, como a distância geológica entre a formação da cratera e a camada onde foi encontrada material, com intermediários de origem orgânica. Isso significa que após a formação da cratera não houve nenhuma tragédia, organismos continuaram habitando o local e somente muito depois apareceu a camada de poeira cósmica.
Sítio de extração em Marte:
(clique para ampliar)


A cratera no deserto do Arizona, Estados Unidos:

Rano Kao:

Outra cratera marciana:

Qualquer semelhança não é mera coincidência.

Fonte: Greice Raia - Ufo Portugal