sábado, 30 de abril de 2011

A Ufologia e a necessidade de pensar diferente

Por José Cícero

universe

Desde os tempos imemoriais o nosso planeta vem sendo sistematicamente visitado por seres de origem extraterrestre através dos chamados Objetos Voadores não Identificados (Ovni´s) ou mais simplesmente, Discos Voadores. A história da humanidade, portanto, está repleta de narrativas que nos remete à ideia de que a presença de entidades alienígenas, incluindo de outras dimensões do espaço-tempo tem nos sido um acontecimento assaz constante. Estatísticas comprovam que, modestamente a cada 5 minutos uma pessoa em alguma parte do globo mantém algum tipo de contacto com seres extraterrestres.
Noutro campo, pesquisa de opinião pública revela que 63% dos norte-americanos acreditam na existência de seres extraterrestres; já 52% dos europeus confessam acreditar na possibilidade de outros mundos habitáveis, inclusive na existência de outras civilizações mais avançadas dos que nós e não apenas tecnologicamente...
Artistas, formadores de opinião assim como várias pessoas autoridades brasileiras já presenciaram algum tipo de aparições de cunho ufológico, dentre elas: os ex-presidentes FHC e JK; os cantores Sérgio Reis, Zé Ramalho, Raul Seixas, Chitãozinho e Xororó, Elba Ramalho, Fábio Júnior, o apresentador Ratinho dentre outros...
Livros sagrados de diversas culturas como os Vedas dos hindus e até a própria Bíblia contém tácitas descrições interessantes acerca de múltiplas aparições de seres insólitos, supostamente não-terrestres. Basta lermos sem dogmatismo o testemunho bíblico do profeta Ezequiel, apenas para citar algumas das escrituras sagradas e suas mais autênticas narrativas onde o assunto é mais que palpitante; diria que sugestivo e para lá de enigmático. Existem ainda interessantes informações contidas na cultura oral dos povos indígenas da Amazônia na suas mais diversas e diferentes etnias.
Para tanto é preciso manter a mente aberta para a aceitação de toda a casuística ufológica no longo decurso da história humana, cujos registros ainda hoje estão aí desafiando todos os pseudomodernistas do nosso ferrenho e visceral ceticismo contemporâneo. Que, malgrado todo o avanço científico e tecnológico parte considerável da humanidade ainda hoje na sua grande maioria, não consegue compreender sem uma pontinha de ceticismo - razão pela qual no geral não aceita e nem acreditar, sequer na possibilidade da existência da pluralidade dos mundos habitáveis e, que dirá inteligente.
Há, sobretudo, uma forte rejeição das pessoas no tocante à probabilidade dos mundos habitados por algum tipo de vida inteligente ou não, como um fato concreto. Objeção esta, inspirada no mais das vezes, por uma infinidade de dogmas e outros preconceitos na sua maioria de cunho religioso, cujo papel histórico já produzira sérios estragos no próprio avanço da ciência. A partir de erros absurdos sustentados pelo tenebroso combustível da intolerância, a exemplo do que aconteceu contra Galileu, Paracelso e Giordano Bruno vítimas da inquisição.
Assim como tantos outros personagens da história que se mantiveram muito além do seu tempo e que por isso mesmo, tiveram que pagar com a própria vida a perspicácia ousada de dizer a verdade das coisas inusitadas...
Entrementes, já faz parte do senso-comum a objeção de muitos tudo aquilo que se encontra na esfera dos fenômenos inexplicáveis ou mesmo qualquer ideia nova que não faça coro com a mesmice das coisas preestabelecidas. Ainda, que não se assentem facilmente no lugar-comum do faz-de-conta. Portanto, diria que como se percebe, não é de hoje que o Novo incomoda muito mais que assusta, sobretudo os poderosos nos seus cômodos tronos. Eles não querem e, tampouco vêem com bons, sequer a ideia de que as pessoas possam enxergar e pensar o mundo e a vida por si mesmas.
E com o pensamento da exobiologia não foi lá muito diferente. Não foi à toa que astrônomos no passado foram tidos como demônios, feiticeiros, hereges e maculadores da juventude.
Contudo, no primeiro mundo, a existência dos Discos Voadores não mais constitui um assunto tabu, mesmo assim há um claro acobertamentos de casos reais por parte de vários governos que ainda hoje mantêm arquivos oficiais repletos de documentos sob a inscrição de ‘Top Secret’ e que comprovam a ocorrência de fatos verídicos bastante significativos em relação ao tema dos Et’s .
Mesmo com a resistência de alguns astrônomos da chamada ala conservadora da ciência e que por isso mesmo questionam a possibilidade dos Discos Voadores chegarem até nós em virtude das incomensuráveis distâncias interplanetárias, o assunto vem despertando o interesse de parcelas substantivas da sociedade atual. E em especial dos adeptos das ciências ditas não-oficiais.
Ora, estamos falando de civilizações avançadas, tanto espiritual quanto tecnologicamente num patamar tão alto que para eles ainda estamos vivenciando a idade da pedra. Temos que pensar os ET´s não pelo prisma da nossa ciência ainda tacanha e limitada diante de conceitos aprisionados por nossas crenças e limitações de cunho cientificista.
Para tanto, seria preciso encarar a questão a partir de uma visão tecnológica que consiga ir além da nossa viabilidade estanque. Até porque, nossa ciência atual é resultante de um longo processo de avanço e descobertas que vêm se superando ao logo dos últimos séculos. Temos que pensar a exibiologia e as possibilidades extraterrestres como uma tecnologia que há muito já superou a lei gravidade, a noção do espaço-tempo, a velocidade da luz, a tração por atrito, a propulsão por combustão, as ilimitadas distâncias interplanetárias, viagens astrais, telecinesia e até mesmo a exploração do homem pelo homem etc.
As entidades que imaginamos, são, por conseguinte, civilizações avançadas inclusive no aspecto espiritual ante uma visão holística e crística capaz de superar o gênero humano infinitamente. De maneira tal que as nossas velhas idiossincrasias precisam assumir novos padrões conceituais numa correlação de força em que o tradicional possa abrir espaço para a possibilidade de que o impossível venha a ser efêmero quiçá tão somente algo não-estanque para sempre, mas como tudo na vida, transitório... Assim, como historicamente sempre ocorreu com as chamadas ciências Não-oficiais.
Do contrário, como aceitar aquilo que seria o verdadeiro tédio solitário cósmico, ou seja, a ideia absurda (que alguns dizem) de que a Terra seja o único lugar habitável do universo. Ora, não é mais novidade para quase ninguém que o planeta Terra não passa de uma ínfima partícula de poeira perdida na imensidão infinita do universo espacial.
Só mesmo a grande ignorância cavalar humana para nos tornar tão cegos diante desta evidência cosmológica que mesmo Aristóteles, Galileu e Newton já sabiam com a mais absoluta das seguranças.
No mais, seria muitíssimo ingrato para nós (pobres mortais terrenos) se estivéssemos realmente sozinhos, solitariamente, na vastidão dos espaços universais do tempo.
Vamos pensar um pouco diferente? Abandonemos desde já nossos preconceitos e nossos dogmas ancestrais... E então, digamos em uníssono: Viva a Ufologia!

Imagem: www.brothersoft.com

Fonte: www.vermelho.org.br