quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Divulgada imagem do mais brilhante berço de estrelas

A NGC 346 é a região de formação estelar mais brilhante na nossa vizinhança galática  Foto: ESO/Divulgação

A NGC 346 é a região de formação estelar mais brilhante na nossa vizinhança galática
Foto: ESO/Divulgação

O Observatório Europeu (ESO) divulgou nesta quarta-feira a imagem da NGC 346, a região de formação estelar mais brilhante na nossa vizinhança galática. Na imagem, aparece a Pequena Nuvem de Magalhães, situada a cerca de 210 mil anos-luz na direção da constelação de Tucano. As informações são da ESO.

A radiação, vento e calor emitidos por estrelas de grande massa dispersam o gás brilhante no interior e em redor deste grupo estelar, formando uma estrutura nebular que se assemelha a uma teia de aranha. Tal como outros cenários astronômicos de igual beleza, a NGC 346 encontra-se em permanente mutação. Nesse berço estelar, à medida em que mais e mais estrelas se formam a partir da matéria dispersa na região, elas começam a brilhar e alteram a imagem desta região reluzente.

A NGC 346 tem cerca de 200 anos-luz de comprimento, ocupando uma região no espaço que é cerca de cinquenta vezes a distância entre o Sol e as suas companheiras estelares mais próximas.

Segundo a ESO, a NGC 346 é classificada como um enxame estelar aberto, o que indica que toda esta ninhada estelar teve origem na mesma nuvem de matéria em colapso. A nebulosa associada, que contém um grupo de estrelas brilhantes, é conhecida como uma nebulosa de emissão, o que quer dizer que o gás no seu interior foi aquecido pelas estrelas até o ponto de emitir a sua própria radiação, da mesma forma que o gás néon utilizado nos sinais luminosos das lojas.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias

6 Truques para encontrar vida alienígena

1. POLUIÇÃO LUMINOSA

terra de noite

As cidades terrestres brilham no globo. Cidades populosas alienígenas poderiam fazer a mesma coisa. Tudo que os astrônomos precisavam fazer é observar planetas em potencial. Mas isso pode ser mais difícil do que parece. Mesmo com aparelhos poderosos, o brilho da Terra não é transmitido à distância.

2. POLUENTES QUÍMICOS

terra de noite

Nós poderíamos procurar evidências de poluentes químicos na atmosfera de outros planetas. Componentes artificiais como o CFC (que destrói nossa camada de ozônio) poderiam ajudar a identificar vida inteligente alienígena. No entanto um telescópio mais sensível do que os que temos hoje seria necessário.

3. LIXO NUCLEAR

terra de noite

Os gases produzidos pela fissão nuclear raramente são encontrados no universo de forma natural. Mas criar uma quantidade de gás que possa ser reconhecida da terra precisaria de uma explosão colossal, que arrasaria qualquer sinal de vida em um planeta próximo.

4. ESFERAS DYSON

terra de noite

Uma civilização extraterrestre também poderia ser notada se fizesse uso de Esferas de Dyson. As esferas Dyson são estruturas hipotéticas construídas ao redor de uma estrela (englobando planetas também), para coletar energia das mesmas. No entanto, o mais próximo de esferas Dyson que os cientistas conseguiram encontrar até hoje foram nuvens de hidrogênio.

5. ESTRELAS MODIFICADAS

terra de noite

Uma civilização avançada poderia modificar seu “sol” para manter seu planeta habitável. O sol pode acabar esfriando com a idade, então uma civilização com tecnologia suficiente poderia estender a vida de sua estrela–mãe.

6. BOLHA FERMI

terra de noite

Tão difícil de ser notada quanto as esferas Dyson, uma bolha Fermi é um conjunto de esferas Dyson, que englobam várias estrelas. Isso criaria uma mancha negra na galáxia que denunciaria a existência de uma civilização inteligente. Porém as estrelas seriam identificadas através do infravermelho, pois elas permanecem emitindo calor. [New Scientist]

Fonte: http://hypescience.com

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Sonda revela 'floresta' de jatos no pólo de lua de Saturno

 As novas imagens também oferecem a melhor foto em 3-D já feita de uma das fissuras da superfície da lua

estadao.com.br 24/02/2010

SÃO PAULO - Imagens feitas pela sonda Cassini durante sua aproximação da lua Encélado, do plkaneta Saturno, realizada em novembro, revelam uma "floresta" de gêiseres emanado do pólo sul do satélite, e produziram o mais detalhado mapa de temperaturas da fratura por onde os jatos de material são emitidos, diz nota divulgada pela Nasa.

As novas imagens também oferecem a melhor foto em 3-D já feita de uma das "listras de tigre" - como são chamadas as fissuras que liberam partículas de gelo, vapor de água e matéria orgânica.

"Encélado continua a surpreender", disse, na nota, Bob Pappalardo, cientista de projeto da Cassini. "Com cada passagem, aprendemos mais sobre as atividades extremas e o que faz essa estranha lua funcionar".

Para as câmeras da Cassini que registram luz visível, a passagem de 21 de novembro foi o último olhar para a superfície do pólo sul antes que a lua mergulhe num período de escuridão de 15 anos, e produziu as imagens mais detalhadas já feitas dos jatos.

Série de jatos fotografada pela Cassini durante aproximação de Encélado, em novembro. Nasa

Pesquisadores planejaram usar a passagem para procurar jatos menores, que não tivessem aparecido em imagens anteriores. Em um mosaico, cientistas conseguiram contar mais de 30 gêiseres individuais, incluindo mais de 20 nunca vistos antes. Pelo menos um jato que aparecia com destaque em imagens anteriores agora parece mais fraco.

"Esta última passagem confirma o que suspeitávamos", disse a líder da equipe de imagens da Cassini, Carolyn Porco. "O vigor dos jatos individuais pode variar com o tempo e muitos jatos, grandes e pequenos, irrompem ao longo das listras de tigre".

Um novo mapa foi criado, combinando dados de calor e de luz visível de um segmento de 40 km da maior das listras, batizada de Baghdad Sulcus. O mapa evidencia a correlação entre fraturas jovens na superfície altas temperaturas.

Nessas medições, os picos de temperatura ao longo de Baghdad superam os 180 Kelvin (-93º C), e podem chegar a um máximo de 200 Kelvin (-73º C).

Essas altas temperaturas provavelmente resultam do aquecimento das laterais da fratura pelo vapor quente que sobe e propele as partículas de gelo que são vistas nos jatos.

Fonte:

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,sonda-revela-floresta-de-jatos-no-polo-de-lua-de-saturno,515074,0.htm

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Ufos sobre Macaé - RJ

Por Marcos Ancillotti

16/02/2010

DIGITAL CAMERA

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Estava observando o céu, quando notei um objeto brilhante de forma esférica que passou numa velocidade incrível sobre a cidade de Macaé/RJ às 19h20min, indo na direção oeste. A três semanas atrás, vi dois objetos passarem, no momento em que o sol se punha atrás do morro.Tentei várias vezes fotografar com o meu celular, mas infelizmente a quantidade de pixel e o zoom não ajudaram muito. Tenho feito essa vigília nessa determinada hora, pois é quase certo aparecerem. Primeiro pensei que fosse um jato mas como estava muito alto e os aviões de cruzeiro deixam uma fumaça branca, descartei essa possibilidade. Por coincidência, outro dia no mesmo momento que passaram os UFOs, logo em seguida apareceu um avião para tirar as minhas dúvidas.

Imagem: Marcos Ancillotti – Câmera Tron de 6 megapixel – 3x zoom ótico e 5x digital

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Sonda indica novos sinais de mar subterrâneo em lua de Saturno

Jonathan Amos

Da BBC News

A sonda Cassini enviou mais dados que reforçam as suspeitas de que a lua Encélado, de Saturno, abriga um mar subterrâneo sob o solo gelado, segundo um estudo publicado na revista científica Icarus.

Na última passagem pela Encélado, a sonda detectou moléculas de água com carga negativa na atmosfera do satélite. Esse seria um forte indício da presença de água já que, na Terra, esses íons são encontrados em lugares onde existe água em movimento, como cachoeiras ou arrebentações de ondas no mar.

Nasa Imagem da lua Encélado, de Saturno

Não há ondas em Encélado, mas o satélite possui uma região de grande atividade perto do seu pólo sul, onde vapor de água e partículas de gelo espirram por rachaduras na superfície e são projetados para o céu a grandes altitudes.

As novas medições, feitas com o espectrômetro Cassini Plasma Spectrometer (Caps), foram feitas quando a sonda mergulhou na névoa que cerca Enceladus em um vôo rasante em 2008.

A Cassini já detectou sódio na névoa - um indício dos sais dissolvidos que poderia ser encontrado em qualquer massa de água em forma líquida que tenha estado em contato com rochas nas profundezas de um corpo celeste por um longo período.

"Embora a existência de água ali não seja uma surpresa, esses íons de vida curta são evidência extra de água sob a superfície", disse Coates. "E onde há água, carbono e energia, estão presentes alguns dos ingredientes mais importantes para que haja vida", acrescentou.

O Caps encontrou não apenas íons de água carregados negativamente mas também indícios de hidrocarbonetos carregados negativamente.

Anteriormente, já foram identificados hidrocarbonetos carregados positivamente em Encélado pelo espectrômetro Ion and Neutral Mass Spectrometer (INMS).

O projeto Cassini é uma colaboração entre a agência espacial americana (NASA), a agência espacial européia (ESA) e a agência espacial italiana (ASI).

Fonte:

http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/bbc/2010/02/09/sonda-indica-novos-sinais-de-mar-subterraneo-em-lua-de-saturno.jhtm