quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Aparição do ET de Varginha completa 20 anos de polêmica

Por Raquel Sodré - 20/01/16

Exército nega acontecimento, mas especialista não tem dúvidas da visita


“Em todas as galáxias, existem, talvez, (...) dez bilhões de trilhões (de planetas). Diante de números tão avassaladores, qual é a probabilidade de somente uma estrela comum, o Sol, ser acompanhada de um planeta habitado? Para mim, parece muito mais provável que o universo esteja transbordando de vida”. Esse raciocínio foi feito pelo astrofísico norte-americano Carl Sagan, em seu best-seller “Cosmos”. Uma das provas mais contundentes disso talvez tenha sido dada há exatos 20 anos, na cidade de Varginha, no Sul de Minas.

Foi em 20 de janeiro de 1996 que as duas irmãs Liliane e Valquíria Silva e a amiga Kátia Xavier reportaram ter visto um ser completamente diferente de tudo que já haviam visto na vida. Não era animal, nem humano. Segundo as meninas, a criatura tinha baixa estatura, era franzina, com cabeça desproporcional, grandes olhos vermelhos sem pupila e íris; no crânio, três protuberâncias.

A partir daí, teve início uma das histórias mais famosas do Brasil – que, até hoje, não se sabe se é uma lenda urbana, ou um dos maiores avanços científicos de todos os tempos.

Para o ufólogo Marco Antônio Petit, coeditor da revista “UFO” e autor do livro “Varginha – Toda a Verdade Revelada”, lançado em março do ano passado, não há dúvidas de que a cidade no Sul do Estado realmente foi visitada por seres extraterrestres naquele início de ano.

“Depois de ter contato com dezenas de testemunhas civis e de vários militares que se dispuseram a nos passar informações, não temos a menor dúvida de que houve a queda de um óvni (ou UFO, na versão em inglês)”, declara.

Para ele e os demais estudiosos do caso, a nave caiu no dia 13 de janeiro, mas não estava mais tripulada. “Como no ponto da queda a testemunha não viu nenhum sinal de tripulação, e as criaturas só começaram a ser encontradas e capturadas a partir de uma semana depois, nossa hipótese é que eles abandonaram a nave antes da queda”, explica.

Resposta oficial. O inquérito oficial sobre o caso, porém, traz uma versão bem diferente. Segundo o documento, que foi tornado público em 2010, tudo não passou de um mal-entendido. O que as três jovens teriam visto seria, na verdade, um morador de Varginha conhecido como “Mudinho”.

Portador de deficiência mental, ele costumava ficar agachado pela cidade. Justamente nesse dia, além de agachado, ele estava todo coberto de lama.

Mas Petit, que escreveu seu livro inteiro contestando esse inquérito, não “compra” essa tese. “O problema foi que o Exército mudou totalmente a história para poder dar como conclusão que o caso não era real”, acusa.

Memorial. De carne e osso ou só imaginário, o que não se pode negar é que o ET mudou a vida de Varginha.

A cidade passou a ser internacionalmente conhecida, entrou para a rota do turismo ufológico e há homenagens ao ilustre visitante por todos os lados: a caixa d’água tem formato de disco voador, e o Memorial do ET, que deverá ser um centro de estudo de astronomia e ter até um planetário, está prometido para ser inaugurado em agosto.

Melhores locais

Brasil. As aparições de óvnis são mais relatadas em Varginha (MG), Peruíbe (SP), Itaara (RS), Guarabira (PB) e na Serra do Roncador (MT), provavelmente por uma maior abertura da população ao tema.

Nave teria deixado vestígios na Terra

Supondo que todas as testemunhas não estivessem mentindo sobre a aparição do ET, nem vivendo uma histeria coletiva, a colisão da nave com a atmosfera e a superfície terrestre teria deixado vestígios. Para os ufólogos brasileiros, foi exatamente isso que aconteceu.

De acordo com Marco Antônio Petit, os dejetos da nave foram imediatamente recolhidos por viaturas do Exército e do Corpo de Bombeiros. “Inicialmente, os materiais todos foram para Campinas (SP), chegaram à Escola de Formação de Cadetes e, depois, tiveram uma passagem pela Universidade de Campinas (Unicamp)”, conta.

A universidade informou, por meio de nota, que, pelo menos essa parte da história, não é verdadeira. “A instituição interpreta o assunto como um mito que prosperou no imaginário popular e nega qualquer afirmação ou insinuação a esse respeito”.

“As últimas informações que tive, de uma pessoa que, na época, era capitão do Exército, é que os materiais foram levado para os Estados Unidos”, conta Petit. Coincidentemente – ou não –, na mesma época, o Brasil recebeu a visita de uma comitiva dos EUA que contava com a presença do diretor da agência espacial norte-americana, Nasa.

Solicitações

Óvnis. Desde a criação da Lei de Acesso à Informação (LAI), em 2012, até o fim de 2015, houve 75 solicitações à Força Aérea Brasileira (FAB) relacionadas a óvnis.

Homem terá que deixar o planeta

Londres, Reino Unido. Enquanto seres extraterrestres teriam chegado a Varginha, os humanos, por sua vez, terão que abandonar o planeta.

O famoso físico britânico Stephen Hawking afirmou que é “quase certo” que a Humanidade não terá outra saída senão abandonar a Terra e colonizar outros planetas, se quiser sobreviver. Ele destacou que o ser humano corre o risco de enfrentar uma série de perigos criados por ele mesmo, como guerra nuclear, aquecimento global e vírus desenvolvidos por engenharia genética.

O cientista foi taxativo ao dizer que o progresso na ciência e na tecnologia criará “novas formas de as coisas darem errado”.

O professor da Universidade de Cambridge acrescentou que um desastre na Terra – “quase uma certeza, em um período de entre 1.000 e 10 mil anos” – não significaria o fim da humanidade. Nesse momento, segundo ele, o homem provavelmente já haverá se disseminado pelo espaço.

Hawking falou no último dia 7, durante a gravação do programa anual da BBC “Reith Lectures”, do qual foi convidado. A conferência completa dele será transmitida em 26 de janeiro e em 2 de fevereiro.

Fonte: http://www.otempo.com.br/

Cientistas dizem ter evidências de novo planeta gigante no Sistema Solar



Desde o rebaixamento de Plutão, o Sistema Solar passara a ter não mais nove, mas oito planetas. No entanto, a suposta existência de um novo planeta gigante pode fazer com que o número de planetas volte a ser o que se pensava.

Em um estudo publicado no periódico Astronomical Journal, cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech, na sigla em inglês) dizem terem encontrado "evidências sólidas" de um nono planeta, com órbita estranhamente alongada para este tipo de corpo celeste, na periferia do Sistema Solar.

Apelidado de "Planeta Nove", ele ainda não foi visto, ou seja, então não é possível ter certeza de sua existência.

Mas as pesquisas indicam que tem uma massa dez vezes superior à da Terra e orbita o Sol a uma distância média 20 vezes superior à de Netuno, que fica localizado, em média, a 4,48 bilhões de quilômetros do Sol e é considerado atualmente o mais longínquo do Sistema Solar.

Quanto à distância média da Terra em relação ao Sol, a distância do novo planeta seria 597 vezes superior. Por isso, esse aparente novo planeta levaria entre 10 mil e 20 mil anos terrestres para realizar uma única órbita completa em torno do Sol.

Os pesquisadores Konstantin Batygin e Mike Brown se depararam com as primeiras pistas do "Planeta Nove" em 2014 e, desde então, usaram modelos matemáticos e simulações de computadores para chegar às conclusões de sua pesquisa. No entanto, ainda não conseguiram observá-lo diretamente.

"Só dois planetas foram descobertos desde os tempos antigos. Este seria o terceiro", disse Brown, em comunicado da Caltech. "É uma porção significativa de nosso Sistema Solar que ainda precisa ser descoberta. É muito empolgante."
Domínio gravitacional

O cientista ressalta que o novo planeta tem 5 mil vezes a massa de Plutão e, por isso, seria suficientemente grande para que sua classificação como planeta seja indiscutível.

Plutão deixou de ser considerado um planeta em 2006. Isso porque o próprio Brown descobriu o planeta anão Eris no ano anterior. Eris tem as mesmas características de Plutão, mas possui uma massa maior.

Um comissão foi então criada pela União Astronômica Internacional (UAI) para reavaliar a definição de planetas. A UAI precisou decidir se aceitaria Eris e outros pequenos mundos, como Ceres, como planetas ou se excluiria Plutão. Optou-se pela segunda alternativa.

Diferentemente de outros corpos celestes considerados planeta anão, o "Planeta Nove" domina gravitacionalmente sua vizinhança do Sistema Solar - ou seja, segundo as pesquisas da Caltech, sua órbita não é influenciada diretamente por outros planetas, como é o caso de Plutão, por exemplo.

Na verdade, esse domínio alcançaria uma região maior do que qualquer outro planeta conhecido. Por isso, Brown afirma que ele seria o planeta do Sistema Solar que mais atende às características que definem esse tipo de corpo celeste.

Segundo os autores do estudo, a existência do "Planeta Nove" ajudaria a explicar uma série de fenômenos misteriosos que ocorrem com um conjunto de objetos congelados e destroços localizados além de Netuno, conhecido como Cinturão de Kuiper.

"A princípio, estávamos céticos de que este planeta poderia existir, mas continuamos a investigar sua órbita e o que isso significaria para a periferia do Sistema Solar e ficamos cada vez mais convencidos de que ele existe", diz Batygin, coautor do estudo.

"Pela primeira vez em mais de 150 anos, há evidências sólidas de que o censo planetário do Sistema Solar está incompleto."

Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias

Estrela que pode ser indício de civilização extraterrestre fica cada vez mais esquisita

Cientistas encontram mais bizarrices sobre a estranha estrela cujo brilho oscila, e continuam sem conseguir explicá-la. A não ser que ela seja indício de uma civilização extraterrestre.
Em outubro de 2015, cientistas da Universidade da Califórnia em Berkeley anunciaram que encontraram algo muito esquisito no céu.


Eles perceberam que, a 1.480 anos-luz daqui de casa, a estrela KIC 8462852, mais conhecida como "estrela da Tabby" (em homenagem a Tabetha Boyajian, a astrônoma que liderou a equipe), estava variando seu brilho de um jeito bizarro, que não faz sentido na natureza. Na falta de outra explicação, vários cientistas, meio a sério, meio de brincadeira, passaram a considerar a possibilidade de que a anomalia se devesse a uma mega-estrutura alienígena construída ao redor da estrela para captar sua energia.
Pois então: o mistério ainda não foi resolvido, e fica cada vez maior. Esta semana, o astrônomo Bradley Schaefer, da Universidade Estadual da Louisiana (EUA), colocou um pouco mais de esquisitice na conversa. Bradley lembrou-se de que, entre 1890 e 1989, astrônomos haviam fotografado o céu com imensa precisão. Aí ele foi olhar as imagens antigas e percebeu algo surpreendente: o brilho da estrela de Tabby parece ter diminuído constantemente ao longo do século. Em 100 anos, a estrela perdeu cerca de 20% do seu brilho. Acontece que estrelas do tipo F, como a de Tabby, não fazem isso: mais massivas e maiores que o Sol, elas são tremendamente estáveis. Quando mudam, é ao longo de milhões de anos, não de um século.
Os cientistas trabalham com a improvável hipótese de que o que esteja atrapalhando o brilho da estrela no céu seja algo parecido com uma Esfera de Dyson - uma gigantesca estrutura formada de imensas placas solares que envelopam a estrela toda, para sugar grande parte de sua energia. A esfera é fruto da imaginação do físico e matemático Freeman Dyson, hoje com 92 anos, que supôs que uma mega-estrutura desse tipo provavelmente seria erguida por uma civilização ultra-tecnológica, com grandes demandas de energia.
Os dados de Schaefer obviamente não provam nada, mas são consistentes com essa hipótese: talvez a redução de brilho da estrela no céu terrestre ao longo do século 20 tenha acontecido enquanto a esfera era construída.
Claro que, como a estrela de Tabby fica a 1.480 anos-luz da Terra, as imagens que estamos vendo no céu na verdade são de quase 1.500 anos atrás. Os supostos aliens, portanto, teriam construído a tal Esfera de Dyson enquanto os romanos faziam estradas e aqueodutos aqui na velha Terra.
Obviamente, estamos falando de suposições. Ninguém provou que haja alienígenas perto da KIC 8462852. Mas um monte de cientistas está se esforçando para encontrar explicações alternativas - houve quem supusesse que se tratava de planetas passando pela frente da estrela, ou de uma nuvem de cometas, ou ainda de algum movimento giratório do astro. Até agora, todas essas possibilidades foram descartadas pelos cálculos astronômicos.
Fonte:http://super.abril.com.br/ciencia