sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Ser voador gravado no Japão

23/02/2012

Por Jaime Maussan

A tecnologia atual nos permite poder filmar com maior frequência eventos inexplicáveis. Agora também aparecem vídeos de seres voadores no céu. É o caso do ser voador gravado no Japão no dia 7 de janeiro de 2012. Aqui apresentamos este vídeo onde o ser mostra movimentos inteligentes, e outras gravações de casos que aparecem ao redor do mundo. Vejam o vídeo!

Fonte: http://www.youtube.com/user/tercermilenio

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Base lunar extraterrestre filmada pelo orbitador Chang’e-2 da China

17/02/2012

Por StephenHannard - Alien Disclosure Group – UK

Em 14 de fevereiro de 2012 recebi algumas fotos de uma fonte que afirma que a China vai revelar imagens tomadas pelo Chang'e-2 lua orbiter, que mostram claramente edifícios e estruturas na superfície da lua. Ele também afirma que a NASA deliberadamente bombardeou áreas importantes da Lua em um esforço para destruir artefatos antigos e instalações. Fotos ainda a serem divulgadas, mostram claramente crateras de impacto nucleares e detritos de construção, causados ​​pelas explosões, em um esforço da NASA para destruir a verdade. A China está se movendo em direção a divulgação completa da realidade extraterrestre, e se essas imagens e as futuras são genuínas, então a NASA deve ser investigada por fraude e traição. A China vai lançar todos os dados e imagens do Chang'e-2 nas próximas semanas e meses, é a esperança e o começo de uma nova era. Vejam o vídeo!

Colaboração: Martha Cibelli

Fonte: http://www.youtube.com/user/ELDIALLEGO100

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Naves-mãe estão aparecendo em todo o mundo

15/02/2012

Jaime Maussan informa sobre o aumento de avistamentos de "naves-mãe" em todo o mundo. Estas grandes configurações de luzes parecem ser um objeto, e são muitas vezes vistos interagindo com pequenos orbes de luz.

Fonte: http://www.disclose.tv/Mikeybandb/

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Ex-presidente dos EUA teve três encontros com extraterrestres, diz ex-assessor

O político norte-americano Dwight D. Eisenhower

O ex-presidente norte-americano Dwight D. Eisenhower teve encontros secretos com extraterrestres, segundo informou um dos ex-assessores do político americano, Timothy Good.

Segundo ele, o ex-presidente teria se encontrado três vezes com seres de outro planeta, na base aérea do Novo México, em 1954, na presença de agentes do FBI. O encontro teria sido marcado por meio do envio de mensagens telepáticas, como informa o jornal britânico "Daily Mail".

Timothy Good é ex-congressista e um dos consultores do Pentágono. Ele fez a revelação ao apresentador da BBC2, Frank Skinner, no programa Opinionated. No ar, ele deixou claro que autoridades em todo o mundo mantêm contato regular com extraterrestres há décadas.

"Aliens têm feito contato formal e informal com os humanos em todo o mundo e em todas as esferas da vida", completou ele.

Eisenhower foi presidente dos EUA de1953 a 1961 e era conhecido pela forte crença na vida em outros planetas e era um grande interessadao em desenvolver o programa espacial dos EUA.

Para encobrir os encontros na época, o governo informou que o ex-presidente estava em uma viagem de férias em Palm Springs, na Califórnia.

Segundo Good, o ex-presidente se encontrou com aliens de aparência nórdica e depois com outros que diziam pertencer ao grupo chamado "Alien Greys".

"Nós sabemos que 90% dos registros de OVNIs podem ser explicados de modo convencional. No entanto, eu diria que milhões de pessoas em todo o mundo já viram, realmente, uma coisa real", diz Good.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/internacional

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Testemunha vai ao médico e encontra um implante no seu braço

08 de fevereiro de 2012

Fonte: UFO NEWS

Tradução: Milton Dino Frank Junior

"Fui para o Hospital VA em Wilkes Barre, e fiz uma chapa de raio-X no dia 6 de fevereiro de 2012 por causa da dor que sentia no meu braço do lado esquerdo. Os Técnicos me perguntaram se eu tinha alguns fios ou desfibriladores implantados no meu braço esquerdo,  e disse para eles que não.

Eles me pediram para fazer mais algumas chapas de raio-X. Fui para casa e telefonei para o  meu cardiologista em Syracuse, NY, e ele disse que nunca tinha tocado meu braço esquerdo.

O implante tinha cerca de 10cm de comprimento (5 polegadas ou mais visto através da chapa do raio-X, mas vai além da parte visível da radiografia n o meu ombro esquerdo).

Não tenho a menor idéia onde o implante termina, mas isto parece ser uma questão séria.

Estou muito assustado com isso e não tenho nenhuma lembraça de como este implante apareceu em meu braço.
Segue uma cópia do meu raio-X, que estou enviando junto com o meu relato para o MUFON.

Fonte: http://www.cubbrasil.net

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Novas evidências sobre existência de oceano em Marte no passado

ESA revela dados inéditos

Marte mar

As conclusões primárias abrem novas dúvidas sobre o paradeiro de toda essa quantidade de água. Crédito: C. Carreau/ESA

A Agência Espacial Europeia (ESA) informou nesta segunda-feira (06) que seu satélite Mars Express apresentou provas que um oceano cobriu parte da superfície de Marte, algo que já se suspeitava, mas que ainda continua sendo objeto de controvérsia. O estudo partiu de dados gerados durante mais de dois anos pelo radar Marsis, que alcançou o planeta vermelho em 2005. As informações recolhidas permitiram que os especialistas descobrissem que as planícies do hemisfério norte estão cobertas por um material de baixa densidade.
Jéremie Mouginot, do Instituto de Astronomia Planetária e Astrofísica de Grenoble (
IPAG), assegura que esses compostos parecem ser depósitos sedimentários, o que supõe "uma nova e sólida prova de que em outros tempos houve um oceano nessa área". O fato de que Marte já foi parcialmente coberto por um oceano era uma hipótese já trabalhada pela comunidade científica, mas essa descoberta apresenta melhores indícios para confirmá-la.
A certeza sobre a formação dessa massa de água continua sendo vaga, mas acredita-se que pôde ter sido originada há quatro bilhões de anos, quando esse planeta apresentava condições meteorológicas mais amenas, ou há três bilhões, quando a camada de gelo da superfície se fundiu após um grande impacto.
O chefe da equipe da IPAG, Wlodek Kofman, explica que a Marsis penetrou aproximadamente entre 60 e 80 m sob a superfície do planeta vermelho, onde recolheu provas de material sedimentário e de gelo. Por enquanto, os cientistas descartam que esse provável oceano tenha tido tempo suficiente para permitir o desenvolvimento de vida, e asseguram que para encontrar provas da mesma terão que partir para épocas anteriores da história marciana.
Este novo estudo, no entanto, marca um ponto de inflexão porque até o momento os dados anteriores do Mars Express sobre a existência de água em Marte procediam do estudo de imagens ou de informação mineralógica e atmosférica, mas não de uma visão tão próxima com as referências obtidas pelo radar. Ao mesmo tempo, suas conclusões abrem novas dúvidas sobre o paradeiro de toda essa quantidade de água e, por isso, esse satélite continuará com suas atividades.

Fonte: ufo.com.br

UFO: Polícia de Tijuana no México filma objeto voador não identificado

Por OSMAIRO VALVERDE DA Redação de Brasília – 01/02/2012

A gravação foi feita há poucos dias no céu da cidade mexicana de Tijuana.

  A filmagem foi realizada próximo de um aeroporto por policiais do local. O objeto movimentava-se em alta velocidade, o que despertou curiosidade nos policiais, iniciando uma verdade “perseguição”.

O primeiro relatório foi registrado e recebido pela segurança do aeroporto com o título “OVNI com luzes brancas e ondas em azul e amarelo”. Algumas imagens foram registradas pela câmera de segurança do próprio aeroporto.

Policiais foram acionados, mas a perseguição não durou muito tempo. O objeto mudou de posição rapidamente provocando confusão nos centros de comando. Monreal Noriega, um dos supervisores da investigação, está buscando respostas sobre o que de fato poderia estar voando no céu do país, e usará informações dos EUA e de alguns órgãos oficiais para tentar desvendar o mistério.

Confira o vídeo:

Fonte: http://jornalciencia.com

Pesquisadores retomam busca por inteligência extraterrestre

Descoberta de planetas parecidos com a Terra anima grupo que rastreia transmissões de rádio de civilizações alienígenas

The New York Times | 06/02/2012

Grupo de cientistas da Califórnia busca sinais de vida extraterrestre

O E.T. pode estar nos telefonando, mas será que nós nos importamos o suficiente para atender a ligação?

Operando com dinheiro e equipamentos doados pelo público e por milionários do Vale do Silício, além da vontade de perseguirem seus sonhos, um grupo de astrônomos recentemente reiniciou uma das aventuras mais icônicas da ciência moderna, a busca por inteligência extraterrestre – ou SETI (sigla em inglês para Search For Extra-Terrestrial Intelligence, Busca Por Inteligência Extra-terrestre) - que havia sido interrompida no ano passado por falta de financiamento.
No início de dezembro, um conjunto de 42 radiotelescópios mais conhecidos como o Grupo de Telescópios Allen, situados embaixo do Pico Lassen, começou a funcionar e já realizou pesquisas na constelação de Cisne, buscando transmissões de rádio de civilizações alienígenas. O programa voltou à ativa, mas como sempre tem problemas com financiamento não se sabe muito bem por quanto tempo continuará ativo.

Esta pode ser a melhor época para aqueles que procuram inteligência extra-terrestre, ou pelo menos um sinal de rádio alienígena. Os astrônomos já sabem que a galáxia tem tantos planetas - onde supostamente por ter haver vida extraterrestre – quanto estrelas. Sinais de vida e tecnologia alienígena podem ser raros no cosmos, disse Geoffrey W. Marcy, um perito na busca por inteligência extra-terrestre e professor na Universidade da Califórnia, em Berkeley, "mas com certeza eles estão lá fora, pois existem muitos planetas parecidos com a Terra na Via Láctea."

Um simples "olá", um grito, um barulho ou um fluxo de números incompreensíveis captados por uma das antenas do Observatório de Hat Creek, localizado na Universidade da Califórnia, seria o suficiente para acabar com nossa solidão cósmica e mudar a história, sem contar a ciência. Qualquer sinal de vida ajudaria a responder uma das questões mais pertinentes que os seres humanos se perguntam constantemente: será que estamos sozinhos no universo?

Apesar de décadas de sondas espaciais e bilhões de dólares investidos pela NASA na procura por vida extraterrestre, ainda existe apenas um exemplo de vida no universo: a rede de biologia baseada no DNA da vida da Terra. "Neste campo", disse Jill Tarter, astrônomo do Instituto SETI de Mountain View, na Califórnia, o número "dois é o número mais importante. Contamos um, dois e infinito. Todos nós estamos à procura do número dois".

Mas a história do SETI é a história de um sonho adiado pela política, pela falta de financiamento e pelos desafios tecnológicos de pesquisar o que os astrônomos chamam de "um palheiro cósmico": 100 bilhões de estrelas na galáxia e 9.000 milhões de frequências de rádio que os alienígenas, caso existam, podem estar tentando usar para se comunicar conosco.

A política e a recessão têm feito com que o orçamento dos astronômos diminua e deixou os cientistas do instituto sempre em alerta. Na primavera passada, a Universidade da Califórnia, ficou sem dinheiro para administrar e manter o Observatório de Hat Creek, fazendo com que os grupo de telescópios Allen entrasse em uma espécie de hibernação. A continuidade da busca hoje depende de um acordo delicado de se compartilhar os telescópios com a Força Aérea, que quer usá-los para rastrear satélites e lixo cósmico. Nenhum dinheiro do governo federal tem sido gasto em busca de sinais de rádio extra-terrestre desde 1993.

Foto: Ramin Rahimian/The New York Times

Em dezembro, os radiotelescópios na Califórnia voltaram a funcionar

Uma visita recente aos escritórios do Instituto SETI em Mountain View revelou muito cubículos vazios e corredores extremamente silenciosos. Ao longo do verão, quando os telescópios Allen não foram utilizados, as ervas daninhas cresceram ao seu redor.

Faltam 998.000 estrelas
Essa história começou com um jovem rádio-astrônomo chamado Frank Drake, que apontou uma antena do Rádio Observatório Nacional de Astronomia em Green Bank, na Virgínia, para um grupo de estrelas, em 1960, se perguntando se conseguiria fazer contato com alguma coisa ou alguém.

Tudo que ouviu foi estática.

Em 1971, a NASA realizou um workshop liderado por Barney Oliver, chefe de pesquisa da Hewlett-Packard, que concluiu que a melhor maneira de encontrar extraterrestre seria gastando US$10 bilhões em radiotelescópios gigantes chamados de Cyclops. O preço - assim como o assunto – chamou a atenção do grande público.

Em 1978, o senador William Proxmire, de Wisconsin, que criticou o programa como um gasto desnecessário para o governo, concedeu um de seus infames prêmios "Golden Fleece" para a busca por inteligência extraterrestre e, em 1993, uma pesquisa patrocinada pela Nasa para verificar os sinais de 1.000 estrelas próximas à Terra foi cancelada pelo Congresso. Com a ajuda de amigos como Oliver, do Vale do Silício, Tarter e seus colegas decidiram continuar com a pesquisa.

Como o diretor de pesquisa do SETI, Tarter, 67, se tornou a face pública dessa causa e até a atriz Jodie Foster chegou a pedir sua ajuda quando interpretou Ellie Arroway, uma rádio-astrônoma que acaba encontrando um sinal no filme "Contato".

Tarter foi recrutada em 1976, enquanto ainda era uma estudante de pós-doutorado em Berkeley e leu o relatório Cyclops, um rito de passagem para a maioria dos astrônomos que pretendem estudar a vida extraterrestre.

"Você não tem que perguntar a um sacerdote ou a um filósofo sobre a vida no universo", disse Tarter. Mas ela percebeu que fazia parte da primeira geração que poderia começar a fazer experimentos sobre o assunto. Meio século e cerca de 2.000 estrelas depois, a humanidade ainda está oficialmente sozinha.

Drake é mais destemido, e aponta que existem 100 bilhões de estrelas na galáxia. Sua estimativa pessoal, com base em uma equação que ele criou em 1961, é que existem 10.000 civilizações tecnológicas na galáxia, uma para cada milhão de estrelas.

"Eu sempre soube que teria que observar um milhão de estrelas", disse ele. Hoje com 81 anos, Drake é professor da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, e ex-presidente do Instituto SETI.

O grupo de telescópios Allen, que foi projetado para encontrar as milhões de estrelas de Drake, foi batizado em homenagem a Paul G. Allen, um dos fundadores da Microsoft e filantropo ativo, que ajudou com US$ 25 milhões para a consolidação do projeto. Co-pertencente e operado pela Universidade da Califórnia, Berkeley, e pelo Instituto SETI, ele é composto por 350 antenas, tem 6 metros de diâmetro, e deveria ter sido produzido em massa da mesma maneira que antenas parabólicas.

O conjunto completo seria capaz de mapear uma faixa do céu de lua cheia em apenas 10 minutos, ou todo o céu em uma noite – algo que é de grande interesse para os astrônomos e, consequentemente, para os militares.

Mas a contribuição de Allen foi apenas o suficiente para construir 42 antenas, que começaram a operar em 2007. Os astrônomos dizem que US$55 milhões de dólares poderiam finalizar o telescópio, mas ainda não houve ninguém que se voluntariasse para doar essa quantia.

A recessão e os cortes orçamentários fizeram com que a universidade não conseguisse mais administrar o , bem quando haviam iniciado a pesquisa sobre os planetas descobertos pela nave espacial Kepler da Nasa. Os telescópios Allen foram deixados de lado e a equipe de astrônomos foi embora.

Um apelo por financiamento foi publicado no site do instituto, que eventualmente arrecadou cerca de US$220.000 – um valor que deu para pagar o equivalente a dois meses de despesas operacionais. Enquanto isso, a Força Aérea se mostrou interessada em usar os rádio-telescópios.

O conjunto, explicou Tarter, pode ser utilizado também para rastrear satélites e lixo espacial, uma possibilidade que foi identificada pela primeira vez em 2004 em um memorando escrito por seu marido, William Welch, um rádio-astrônomo da Universidade da Califórnia, Berkeley, que é conhecido apenas como Jack. "Há uma longa tradição de parceria entre a radioastronomia e os militares", disse Tarter.

Sob os termos de um acordo que ainda está em negociação, a Força Aérea vai pagar uma parte das operações em Hat Creek, que custam cerca de US$ 1,5 milhões (além de pagar US$ 1 milhão por ano pelos salários dos astrônomos). O dinheiro arrecadado até agora deve comprar alguns meses de pesquisa na melhor das hipóteses.

Foto: Ramin Rahimian/The New York Times

Boas vindas: Tapete da porta de entrada do Observatório de Hat Creek onde pesquisadores buscam contato com extra-terrestres

Todas as espécies são bem-vindas
Os astrônomos começaram a trazer seus equipamentos de volta para Hat Creek em setembro. Antes disso, o lugar parecia abandonado.

"Ninguém tinha cortado as ervas daninhas", disse Tarter. "O lugar estava com um aspecto tão triste.”

No começo de dezembro, quando Tarter e Welch voltaram a Hat Creek, eles cortaram as ervas daninhas e as antenas foram majestosamente sintonizadas numa música que apenas eles conseguiam ouvir. As antenas espalhadas por um campo se assemelhavam a uma floresta de antenas parabólicas.

Perto dali, em uma chácara modesta, prateleiras de equipamentos eletrônicos e computadores emitiam um som. O capacho da porta da frente dizia: "Todas as espécies são bem-vindas.”

Dentro da casa, Tarter estava sentada na frente de um computador observando com um olhar desconfiado enquanto a tela demonstrava que uma fileira de números que indicavam um sinal de banda estreito – uma indicação de uma fonte artificial - tinha sido detectada.

Ela se orgulha de nunca ter publicado um alarme falso e ela assentiu com aprovação à medida que o telescópio e os computadores realizavam o processo de desconsiderar o novo sinal. Muitas vezes, por exemplo, o movimento da Terra faz com que a frequência de um sinal que vem do céu mude. A lista de alarmes falsos tem crescido ao decorrer dos anos, segundo ela.

Em poucos minutos eles voltaram a varrer uma nova parte dos céus. Os computadores verificam um sinal persistente cinco vezes, mexendo o telescópio para dentro e fora dele, antes de chamar alguém para discutir o assunto - "a pessoa que estiver na mesa", disse Tarter.

O próximo passo seria ligar para o diretor de um observatório que fica no oeste do país (já que é nesse sentido que o céu gira) e pedir para que continue a análise do sinal.

"Uma vez nós ficamos analisando um sinal durante seis horas", disse Tarter. Um momento dramático aconteceu, em 1998, quando Tarter e seus colegas estavam trabalhando no observatório de Green Bank e houve um sinal que eles não conseguiam eliminar.

Finalmente, eles descobriram que estavam apenas recebendo transmissões do satélite europeu SOHO.

"Nós acabamos indo dormir", disse Tarter.

"Foram seis horas repletas de adrenalina", acrescentou. "Eu não consigo imaginar como irei me sentir quando acontecer algo de verdade."

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Dunas de areia são transformadas em arte no planeta Marte

Por Stephanie D’Ornelas em 1.02.2012

A Terra é cheia de obras fantásticas da natureza, mas não é o único planeta com belas paisagens. Marte pode ser um grande mundo duro e empoeirado, mas o planeta vermelho também funciona como uma grande tela de arte para os ventos marcianos, como revela a nova foto da NASA que você confere acima.

A foto, tirada pela poderosa sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), mostra uma vista deslumbrante de Marte, com direito a ondas nas areias e dunas dentro de uma cratera que fica no sul do planeta, área conhecida como Noachis Terra (literalmente, “Terra de Noé”).

Astrônomos estudam as erosões nas dunas de areia e as mudanças em toda a paisagem marciana, pois assim podem determinar a história sedimentar das regiões fotografadas pela sonda MRO. Mas, ocasionalmente, fotos da sonda oferecem mais do que apenas a ciência; mostram também paisagens marcianas muito bonitas.

Créditos: http://www.livescience.com/18213-mars-sand-dunes-art-photos.html

Fonte: http://hypescience.com

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O fim do mundo de fato virá, mas não imediatamente

Stéphane Foucart – 01/02/2012
Le Monde

Teoria do fim do mundo

Para quem considera o irracionalismo uma lamentável patologia de nossa sociedade, a constatação é bastante deprimente. Digite “2012” no Google e umas das primeiras  ocorrências que você terá é “fim do mundo” – sinal de uma preocupação amplamente partilhada pelos internautas. Como afirma um persistente rumor, é de fato no dia 21 de dezembro de 2012, data que supostamente marcaria o fim do antigo calendário maia, que ocorrerá um encadeamento de calamidades suficiente para levar a uma forma de apocalipse.

O que acontecerá no próximo 21 de dezembro? Nada de especial. Pois mesmo se atribuirmos a sacerdotes-astrólogos de meados do primeiro milênio o sobrenatural poder de conseguir prever o fim do mundo, essa data de 21 de dezembro de 2012 não marca de forma alguma o fim dos tempos para os maias dessa época. O epigrafista americano David Stuart (Universidade do Texas em Austin, EUA), um dos maiores conhecedores dos sistemas mesoamericanos de numeração e de contagem do tempo, calculou o verdadeiro final do calendário maia, que, como veremos, deixará à Humanidade um respiro bem maior que os cerca de 300 dias que ainda nos restariam para viver, até o fatídico 21 de dezembro de 2012.
Para entender melhor, é preciso passar por explicações que associam muitos números a palavras impronunciáveis, descrevendo sutis encaixes matemáticos. Mas ter, afinal, acesso à verdadeira data do apocalipse – ainda que maia – de fato merece um pequeno esforço de concentração. Para começar, é preciso saber que os sistemas de contagem do tempo entre os maias não são lineares – como é o caso da forma como contamos os anos, que parece não precisar ter um fim - , mas também incluem uma dimensão cíclica. Diversos ciclos, de durações variadas, se imbricam ou se contêm. O primeiro deles dura 52 anos e é “comum a todos os povos da Mesoamérica”, explica David Stuart. De onde vêm, então, esses cerca de 52 anos, que parecem tão  bambos para o homem ocidental? É aí que as coisas começam a ficar interessantes.
Os maias dispunham de vinte dias chamados (em maia iucateca) Imix, Ik’, Ak’bal, etc., enquanto nós temos sete. E como eles provavelmente tinham menos medo que nós de coisas complicadas, eles numeravam esses dias de 1 a 13 – esse número possuía uma importância particular na cosmologia maia, da mesma forma que para os apostadores de loteria do século 21.
Assim, cada data era marcada pela associação de um número e de um dia, sendo que o dia seguinte era marcado pela associação do dia e do número seguintes (“1 Imix”, “2 Ik”, “3 Ak’bal”, etc.). Mas, como é impossível numerar os dias até 20, é preciso multiplicar 13 por 20 para obter o número de dias ao final do qual esse calendário ritual – chamado tzolk’in – efetuava uma “volta completa”. No tzolk’in, portanto, partindo de uma data (por exemplo, “1 Imix”), eram necessários 260 dias para voltar a ela.
Para vocês, leitores do “Le Monde” que chegaram até aqui, as coisas não devem parecer tão complicadas: o ano maia simplesmente tinha 260 dias. Mas, é claro, isso seria simples demais. Isso porque os maias não eram completamente ignorantes. Eles sabiam perfeitamente que o ano solar mede 365 dias, e não 260.
Então, ao calendário ritual eles acrescentavam um outro calendário, chamado haab. Este se dividia em dezoito meses (Pop, Wo, Sip, Sotz’, etc.), cada um com 20 dias. Nesse sistema, paralelo ao primeiro, as datas são simples: ao “1 Pop” sucedem o “2 Pop”, depois o “3 Pop”, e assim por diante. E ao “20 Pop” sucedem o “1 Wo”, depois o “2 Wo”, etc. Aos 360 dias desse outro ciclo se somava um período liminar de cinco dias que permitia fazer uma correspondência entre o haab e o ano solar.
Vocês precisam saber, seu sofrimento ainda não chegou ao fim. Isso porque agora é preciso entender como esses dois ciclos de 260 e de 365 dias usados paralelamente – o tzolk’in e o haab – funcionam em um ciclo de 52 anos, ou seja, 18.980 dias. Não é tão complexo assim: para marcar uma data, os antigos maias justapunham os dois sistemas anuais. Assim, uma data podia ser marcada como “1 Imix 1 Pop”.
Ora, para que o primeiro dia de um volte a coincidir com o primeiro dia do outro, é preciso que transcorram 18.980 dias, ou seja, 52 anos solares. Esse ciclo é comumente chamado de “conta curta” pelos maianistas.
Vocês adivinharam: falar em uma conta curta implica a existência de uma “conta longa”... Portanto, não acabou: há mais palavras estranhas e mais números. Essa famosa conta longa permitia que se marcasse o transcorrer dos dias graças a uma decomposição do tempo em cinco unidades encaixadas: o k’in (um dia), o winal (período de 20 dias), o tun (período de 360 dias), o k’atun (7.200 dias, ou seja, 20 tun) e o bak’tun (144 mil dias ou 20 k’atun).
David Stuart dá um exemplo simples: o nascimento de K’inich Janab Pakal, grande rei de Palenque (México). Em nosso calendário, ele nasceu no dia 23 de março de 603 d.C. Essa data caía – aguentem mais um pouco aí – em “8 Ahaw” no tzolk’in e no “13 Pop” no haab. E na conta longa, ela se escrevia como o transcorrer de 9 bak’tun, 8 k’atun, 9 tun, 13 winal e zero k’in (ou seja, um total de 1.357.100 dias), após uma data-origem que marca o início desse ciclo longo. De modo que, de forma definitiva, essa data se escrevia justapondo-se as marcações das contas longas e curtas: “9.8.9.13.0 – 8 Ahaw 13 Pop”. Se você se perdeu nas palavras ou nos números, não hesite em reler esse parágrafo.
Quanto à data-origem do ciclo longo, ela se situa no dia 13 de agosto do ano 3.114 a.C. Por que diabos nesse dia? “A escolha dessa referência permanece um mistério”, responde David Stuart. “Os textos maias descrevendo aquilo que supostamente aconteceu naquele momento são bastante vagos, mas um deles diz que naquele dia ‘os deuses foram colocados em ordem’, dando a entender que houve uma espécie de reorganização das forças do cosmos”.
O problema com a conta longa é mais seu fim programado do que seu enigmático começo. Isso porque a conta longa só pode “conter” treze bak’tun, ou seja, pouco mais de 5.125 anos. Como ele começou em 3.114 antes de nossa era, seu fim está próximo. “O próximo 21 de dezembro de fato verá o fim do 13º bak’tun, o que provavelmente teria sido uma data importante para os antigos maias”, diz David Stuart. “No entanto, não temos nenhum texto que preveja o fim do mundo nesse momento, e o tempo maia não para nessa data!”
Longe disso. Algumas estelas, em especial uma descoberta em Cobá (México), exibem uma contagem do tempo muito mais extensa. É a “grande conta longa”, que engloba e ultrapassa os outros sistemas. Onde a conta longa funciona graças a cinco unidades de tempo, a grande conta longa “possui mais 19 delas”, diz o maianista americano. Para passar de uma unidade para a unidade de nível superior, deve-se multiplicar por vinte (os maias contavam usando uma base de 20). Assim, o piktun, situado acima do bak’tun, representa pouco mais de 7.890 anos. E assim por diante. Já pode se antecipar o forte potencial do sistema.
“O tempo maia é muito mais vasto do que tudo aquilo que foi concebido por outras cosmologias ou por nossa própria ciência”, explica David Stuart. “Assim, alguns acontecimentos mitológicos são situados em datas que, se forem calculadas, nos remetem para bem antes do Big Bang”, ou seja, há mais de 13,7 bilhões de anos. Textos maias também preveem aniversários de coroamentos ou de nascimentos de reis, para muito depois do fim do 13º bak’tun...
Quanto à capacidade total do tempo maia, ela pode ser calculada. Foi isso que David Stuart tentou fazer: se a conta longa cessa após cerca de 5.125 anos, a grande conta longa só se esgota após transcorridos 72.848.437.894.736.842.105.263.157.200 anos solares.
Ou seja, daqui a mais de 72 octilhões  de anos. O próprio transcorrer do tempo e a estrutura do universo não terão muito mais a ver com aquilo que conhecemos hoje. É preciso dar o braço a torcer para os antigos maias: é grande a probabilidade de que a Humanidade não esteja mais nas paragens para se interessar por essas transformações.

Tradutor: Lana Lim

Fonte: http://noticias.uol.com.br