quinta-feira, 30 de julho de 2009

Estrela gigante pode ter cauda do tamanho do Sistema Solar

 29 de julho de 2009

Concepção artística mostra a estrela Betelgeuse, que é mil vezes maior que o Sol; nos pontos à direita (de cima para baixo) estão o Sol, Mercúrio, ...

Concepção artística mostra a estrela Betelgeuse, que é mil vezes maior que o Sol; nos pontos à direita (de cima para baixo) estão o Sol, Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno

A estrela gigante Betelgeuse, uma supergigante vermelha também chamada de Alfa Órion, localizada na constelação de Órion, tem uma cauda de gás do tamanho do nosso Sistema Solar, indicaram fotos de uma precisão sem precedente publicadas nesta quarta-feira pelo Observatório de Paris. A Betelgeuse é uma estrela mil vezes maior que o Sol. Isto significa que se estivesse no centro de nosso Sistema Solar, se estenderia até Júpiter, passando por Mercúrio, Vênus e a Terra.

Ela é cem vezes mais brilhante que o Sol, mas tem apenas alguns milhões de anos, em contraste com os 4,5 bilhões de anos do Sol, e apesar de sua juventude, tem pouco tempo de vida. Dentro de poucos milhares de ano, ela se tornará uma supernova e então será facilmente visível da Terra.

Os astrônomos do Laboratório de Estudos Espaciais e de Instrumentação na Astrofísica (Lesia) do Observatório de Paris obtiveram as imagens mais detalhadas de Betelgeuse graças ao sistema óptico adaptável do telescópio VLT da Organização Europeia de Pesquisa Astronômica (ESO) no Chile. "A óptica adaptativa corrige a maior parte das perturbações ligadas à atmosfera", indicou o Observatório de Paris em um comunicado.

Para destacar a cauda de gás, assim como uma gigantesca bolha que verve na superfície da estrela, os astrofísicos utilizaram uma técnica chamada de "imagem seletiva". "Ela consiste em selecionar as melhores imagens entre milhares de poses muito rápidas que fixam as perturbações atmosféricas residuais, para depois combiná-las em uma imagem muito mais fina do que a resultante de uma só pose grande", destacou o Observatório.

AFP

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia

terça-feira, 21 de julho de 2009

Impacto causa buraco do tamanho da Terra em Júpiter

21 de julho de 2009

EFE

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A imagem, realizada pelo Telescópio de infravermelho Facility, da Nasa, mostra um grande impacto sobre a região polar sul de Júpiter

Os restos de um corpo cósmico, possivelmente um cometa, atingiram a superfície de Júpiter, em área próxima ao polo sul do planeta, revelou nesta terça-feira o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês) da Nasa, a agência espacial americana. Segundo informa o site do The Guardian, o impacto criou um buraco do tamanho da Terra na atmosfera do planeta.

Se acordo com comunicado do JPL, a marca do impacto foi descoberta por um astrônomo amador e foi confirmada pelo telescópio infravermelho da Nasa que fica no monte Mauna Kea, no arquipélago do Havaí. A descoberta foi feita nesta terça, dia do 15º aniversário do impacto do cometa Shoemaker-Levy 9 sobre Júpiter e dos 40 anos da chegada do homem à Lua.

"Tivemos a extraordinária sorte de olhar para Júpiter no momento exato para presenciar o evento. Não poderíamos ter planejado melhor", disse Glenn Orton, cientista do JPL. "Pode ser o impacto de um cometa, mas ainda não temos certeza", acrescentou Orton.

Imagem de crédito: NASA/ JPL/ Infrared Telescope Facility/Divulgação

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia

Busca por vida ET e defesa do planeta dividirão atenções da corrida espacial

 20/07/09

Missões robóticas vão estudar Marte, Plutão e estrelas distantes.
Tecnologia de satélites ajuda a entender e monitorar ambiente da Terra.

Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo

Pelo menos nos próximos dez anos, e talvez nos próximos 20, vai ser difícil que seres humanos consigam repetir, em pessoa, a façanha histórica dos astronautas da Apollo 11. Mas isso não significa que a exploração do espaço vai ficar congelada, à espera da próxima missão à Lua. Usando sondas robóticas como seus "órgãos dos sentidos" no Cosmos, a humanidade tem chances consideráveis de obter informações valiosas sobre a natureza da vida no resto do Sistema Solar e da galáxia -- sem falar na contribuição das pesquisas espaciais para preservar a própria vida na Terra.

No começo da próxima década, Marte é o grande alvo. Marte? Sim, o planeta vermelho está longe de já ter dado o que tinha que dar.

Foto: Nasa

Concepção artística da sonda Mars Science Laboratory (Foto: Nasa)

Como o nome diz, o Mars Science Laboratory é um laboratório móvel, dotado de boa parte das ferramentas necessárias para analisar in loco a física e a química das rochas e do solo de Marte, em busca de moléculas orgânicas -- os "tijolos" básicos que compõem as células vivas. Com isso, a sonda, que também tem formato de jipe, como os atuais Spirit e Opportunity, será capaz de determinar se Marte já abrigou formas de vida, mesmo que elas sejam muito primitivas, ou mesmo se, por algum grande golpe de sorte, elas ainda estão por lá em algum lugar, talvez escondidas sob a superfície, em lugares onde ainda se pode encontrar água no estado líquido. O lançamento está programado para 2011.

Em meados da década, deve ocorrer a vista ao "ex-planeta" Plutão, por parte da sonda New Horizons, também da Nasa, que já está a caminho de 2006 (sim, é muito, muito longe). Apesar de não ser mais planeta, Plutão é importante por fazer parte do cinturão de Kuiper, um conjunto de corpos em geral pequenos e gelados nas bordas do Sistema Solar. O cinturão de Kuiper guarda resquícios químicos da formação do Sistema Solar, trazendo, portanto, pistas importantes para entender como os domínios do Sol se formaram a partir de 5 bilhões de anos atrás.

Extrassolares

São, sem dúvida, jornadas emocionantes nas "vizinhanças" espaciais da Terra. "Mas não há dúvida de que o campo mais efervescente será mesmo na busca por planetas como o nosso fora do Sistema Solar. Se você perguntar a qualquer astrônomo hoje qual é o campo mais quente, ele dirá 'exoplanetas'. Não há como fugir disso", diz Salvador Nogueira, jornalista de ciência especializado na cobertura da corrida espacial e autor do livro "Rumo ao infinito - passado e futuro da aventura humana na conquista do espaço".

A dificuldade, nesse caso, é conseguir fazer imagens de planetas a anos-luz daqui, cuja fraca luminosidade é totalmente obscurecida pela de sua estela-mãe. É como tentar enxergar uma lanterninha debaixo de um refletor de estádio.

Por enquanto, o método mais interessante e criativo para conseguir essa façanha vem da missão europeia Darwin, programada para o final da década, que enviará uma frota de pequenas sondas para o espaço. Cada uma delas recolherá a luz vinda de sistemas estelares distantes de um ponto ligeiramente diferente, de maneira a "somar" a luz dos pequenos planetas e "subtrair" a das estrelas. Com isso, deverá ser possível ter uma ideia da composição química atmosférica dos "gêmeos" da Terra e estimar se eles são mesmo habitáveis ou apenas desertos com aparência promissora, como Marte e Vênus.

Foto: Nasa

Concepção artística da missão Darwin (Foto: Nasa)

Cuidando de casa

Enquanto as missões ambiciosas não chegam, é importante lembrar de outra função primordial das sondas espaciais, diz o engenheiro eletrônico Gilberto Câmara, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe): observar o estado de saúde da própria Terra.

"Eu acho que, no século XXI, o nosso negócio terá de ser defender o planeta", afirmou ele ao G1. O Inpe já vem cumprindo essa missão ao monitorar em detalhes o desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica com a ajuda de sua linha de sátelites CBERS.

Para Câmara, o Brasil pode participar dessa nova era sobre a exploração espacial dando ênfase a uma cultura de continuidade na construção de sondas -- tornando-as parte de uma espécie de linha de montagem -- e investindo pesado em instrumentos de análise e distribuição de imagens, que ajudarão a comunidade científica a obter o máximo possível de dados sobre o ambiente e o clima da Terra. "Temos pessoal e tecnologia para isso", diz ele.

Fonte:

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1235653-5603,00-BUSCA+POR+VIDA+ET+E+DEFESA+DO+PLANETA+DIVIDIRAO+ATENCOES+DA+CORRIDA+ESPACIA.html

A história oficial dos ÓVNIS no Brasil

 A história oficial dos ÓVNIS no Brasil

Documentos da Aeronáutica revelam a missão especial que filmou e fotografou aparições de óvnis no País e mostram como funcionava o departamento criado pelos militares para investigar os relatos sobre discos voadores
Por Rodrigo Cardoso

ARQUIVO Foto e registro feitos pela equipe da Operação Prato no Pará, em 17 de dezembro de 1977, à 0h30: "Óvni mudava de cor"

Duas dezenas de oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) estiveram envolvidos em uma missão sigilosa no meio da selva amazônica, no Pará, 30 anos atrás. Denominada Operação Prato, ela é a mais impressionante investigação de óvnis (objetos voadores não identificados) realizada pela Aeronáutica que se conhece. É uma espécie de caso Roswell brasileiro, com missões secretas, histórias e fenômenos sem explicação. Enquanto em Roswell, marco da ufologia mundial, os militares americanos primeiro admitiram a existência dos óvnis e depois negaram, os relatórios da FAB não deixam dúvidas: os oficiais do I Comando Aéreo Regional (Comar), em Belém, designados para a operação, que ocorreu nos quatro últimos meses de 1977, afirmam ter presenciado - mais de uma vez - UFOs cruzando o céu da Amazônia.

Detalhes da Operação Prato estão em relatórios sigilosos que acabam de ser liberados pelo governo federal para consulta no Arquivo Nacional, em Brasília. Desde o ano passado, estão vindo a público documentos, alguns guardados há mais de 50 anos. Todos os arquivos secretos de UFO estão sob responsabilidade da Casa Civil desde 2005. Há 1.300 folhas de um total estimado em 25 quilos de material, com descrições, croquis e fotos de óvnis referentes a três lotes de informações da FAB. Os dois primeiros contêm relatos dos anos 50 e 60. O último, aberto em maio e do qual faz parte a Operação Prato, cobre a década seguinte. No próximo mês, será a vez do acervo dos anos 80. ISTOE recriou em desenhos histórias contidas nos documentos.

Os arquivos também mostram que a Aeronáutica teve um departamento específico de estudos sobre UFOs entre 1969 e 1972. O Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (Sioani) funcionava nas instalações do IV Comar, em São Paulo. Composto por pesquisadores civis e autoridades militares, o Sioani saía à procura de casos pelo País. O material liberado revela com detalhes a doutrina desse departamento - além de cerca de 70 casos apurados, todos retratados com desenhos feitos pelos militares.

Entre o material disponível, a Operação Prato é considerada a mais intrigante. Das cerca de duas mil páginas de relatórios, 500 fotografias e 16 horas de filmagem documentadas pelos militares do I Comar, de Belém, apenas 200 páginas e 100 fotos tornaram-se públicas. Há relatos de 130 avistamentos por militares e civis. A missão, liderada pelo capitão da Aeronáutica Uyrangê Hollanda, tinha como objetivo investigar as ocorrências provocadas por um fenômeno batizado de chupachupa, que começou a ser relatado em 1976 por moradores da região oeste do Maranhão e se espalhou por Colares, a 80 quilômetros da capital paraense, como uma epidemia.

No total, 400 pessoas teriam sido atingidas por luzes que, segundo os depoimentos, lhes sugavam o sangue. Em um dos documentos oficiais, a médica Wellaide Cecim, que tinha 24 anos na época e atendeu a maioria dos pacientes, diz que os feridos apresentavam "paresia (amortecimento parcial do corpo), cefaleia, tonturas, tremor generalizado e queimaduras de primeiro grau, bem como marcas de pequenas perfurações". Para desmistificar o fenômeno, o capitão Uyrangê, junto com sua equipe, foi designado para colher depoimentos durante o dia e ficar em vigília à noite munido de máquinas fotográficas Nikon, com teleobjetivas de 300 mm a 1000 mm, filmadoras e gravadores.

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FOTOS: JOÉDSON ALVES/ISTOÉ; DIVULGAÇÃO. ILUSTRAÇÃO FERNANDO BRUM SOBRE FOTO DE FREDERIC JEAN

Acabou, porém, registrando e presenciando o que até então acreditava ser ficção científica. "Meu irmão viu várias naves", contou à ISTOÉ Uyranê Soares de Hollanda Lima, referindo- se ao chefe da Operação Prato, que morreu em 1997. Comissário de bordo aposentado, Uyranê lembra bem de uma ligação feita por Uyrangê, no auge das investigações. "Ele me disse: 'Hoje, um disco voador ficou a 50 metros da minha cabeça. Era do tamanho do (avião) DC-10 que você voa. Filmei e fotografei tudo.'" Para os ufólogos, o termo disco voador faz referência a objetos de vários formatos e cores que não são aviões, executam diversos tipos de manobras e aparecem em locais variados.

REVELAÇÃO Foram liberados três lotes sobre UFOs dos anos 50, 60 e 70. Em agosto, será a vez do material da década de 80

Há diversas ocorrências documentadas. A de número 16 da pasta Registro de Observações de Óvni, por exemplo, detalha um avistamento feito pelos militares, que escrevem sobre um "corpo luminoso, emitindo lampejos azulados de intensidade" de cor "amarela (âmbar ou quartzo-iodo)" que percorria uma "trajetória de curva à direita, descendente e ascendente" a uma velocidade estimada de 800 km/h. Ele foi presenciado em Colares, às 19h do dia 1º de nov embro de 1977, pela equipe do I Coma r : "Além da luminosidade, o óvni apresentava um pequeno semicírculo avermelhado na parte superior. Sentido de deslocamento sudoeste/ nordeste. Ausência de ruído ou deslocamento de ar." Entre as informações liberadas sobre a Operação Prato, não há registro de contatos com ETs, tampouco explicação para o fenômeno do chupa-chupa.

RETRATO 200 páginas e 100 fotos da Operação Prato tornaramse públicas: missão na selva amazônica

Os arquivos, agora públicos, trazem depoimentos de civis, trocas de correspondências entre militares sobre óvnis, recortes de jornais da época e várias conversas entre pilotos e controladores de voos sobre estranhos fenômenos no espaço aéreo nacional: "Sierra Bravo Juliete, solicitaremos que... se possível, nos fornecesse toda a performance desse objeto luminoso e faremos uma gravação de vídeo, positivo?", comunica a torre de controle de Brasília, como mostra um relatório, a uma aeronave, em 6 de dezembro de 1978. "Afirmativo, inclusive (a luminosidade) está agora a nossa direita, nos acompanhando, ela aumenta e diminui a intensidade... está... não é camada, não é nada... a gente vê que ela aumenta e diminui a intensidade", responde o piloto. Diante de fenômenos desconhecidos no céu, a FAB orienta os pilotos a preencher um formulário. Hoje, o sistema é informatizado, mas, até meados dos anos 70, o papel ficava em bases aéreas e aeroportos. Estima-se que só 10% dos pilotos façam isso.

No momento, apenas os relatórios de UFOs classificados como reservados e confidenciais da Aeronáutica tornaram- se públicos. Espera-se que o Exército e a Marinha façam o mesmo. São aguardadas, também, as páginas com os carimbos de secreto e ultrassecreto. Por lei, as que cumpriram 30 anos de ressalva deveriam ser públicas, mas na prática não é o que ocorre. "Não se quebra uma cultura de uma vez. E eu não sou a favor de divulgar documentos que ferem a privacidade das pessoas, induzem pânico à população ou colocam a segurança do País em risco", defende o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-comandante de operações da FAB e ex-presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

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ILUSTRAÇÃO FERNANDO BRUM SOBRE FOTO DE FREDERIC JEAN

Relatos de civis

Desenhos de militares na Operação Prato retratam objetos vistos por testemunhas

CAUDA COLORIDA

Corpo luminoso de 1,50 metro de cor amarelo-avermelhada, deslocando-se a baixa altura (5 a 10 m), de forma circular. O óvni tinha cauda multicolorida, não fazia ruído e emitiu um foco de luz azulado, segundo um morador do município de Vigia, no Pará, que o teria avistado em 16 de outubro de 1977

O RUÍDO DO ÓVNI

O objeto de cerca de 1,40 m teria aparecido em Santo Antônio do Tauá, no Pará, em setembro de 1977, às 22h. A pessoa que o teria avistado o descreve como tendo a forma de um prato invertido com um vértice acentuado vermelho na parte inferior. Diz ainda que ele acelerou até atingir uma grande velocidade e produzia um ruído sibilante

UFO PERFORMÁTICO

Com movimento ondulante, paradas e voltas rápidas em torno de um eixo, este óvni de forma ligeiramente cônica teria feito evoluções sobre a parte nordeste de Colares, no Pará, em 1977. A testemunha, que relatou ter observado o fenômeno às 18h30, teve a nítida impressão de o objeto ser de cor metálica

MÉTODO Além de relatórios (acima), o Sioani submetia a testemunha de um óvni a exames psicológicos

Hoje na reserva, o brigadeiro de 67 anos foi considerado por muitos anos o guardião da chave do cofre de segredos ufológicos brasileiros. Foi ele quem ordenou o recolhimento de todo material sigiloso produzido sobre o tema espalhado em bases aéreas e aeroportos do Brasil. A papelada foi levada para o Comando de Defesa Aeroespacial (Comdabra), em Brasília, onde ele exercia a função de comandante- geral, no início da década. Mas somente no ano passado os documentos começaram a chegar ao arquivo nacional.

Revirar os porões das Forças Armadas e revelar os segredos ufológicos é uma tendência verificada em outros países (leia quadro). "Com essa abertura, a Aeronáutica reconhece a necessidade de tratar o fenômeno UFO de maneira séria, deixando de lado o tom pejorativo e irreverente que quase sempre aparece quando se levanta a plausível hipótese de estarmos recebendo a visita de seres extraterrestres", diz Ademar José Gevaerd, 47 anos, coordenador da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), que elaborou uma campanha em prol da liberdade de informações sobre UFOs.

Hoje, a pessoa que quiser relatar a aparição de um óvni dificilmente encontrará eco na FAB. "A Aeronáutica não dispõe de estrutura especializada para realizar investigações científicas", informou a FAB à ISTOÉ. Porém, durante o funcionamento do Sioani, no IV Comar, toda testemunha era submetida a exames nos quais se avaliavam a presença de psicopatologia, o desvio de personalidade ou a tendência à mitomania. O Sioani procurava saber, ainda, a condição psicofísica da pessoa no momento da observação (em jejum, alimentado, com teor alcoólico, cansado, trabalhando ou distraído), se ela vivia tensões familiares ou políticas e qual religião seguia. O local da aparição do oani (objeto aéreo não identificado, como o óvni era chamado à época) também era esmiuçado: tipo de vegetação, umidade e temperatura aparecem citados nos relatórios.

ILUSTRAÇÃO FERNANDO BRUM SOBRE FOTO DE FREDERIC JEAN

"Admitir a 'possibilidade' de existência do oani é atitude científica... penetrar no âmago do fenômeno, investigando- o sob os aspectos psiquiátricos, psicológicos, sociológicos, astronômicos, meteorológicos, jurídicos, etc, constitui uma necessidade. Eis a posição em que se coloca o Ministério da Aeronáutica", diz um dos dois boletins produzidos pelo Sioani, que encerrou suas atividades supostamente porque pesquisar discos voadores não interessava mais aos militares, em meio à repressão no País.

Para os ufólogos, seria fundamental a liberação das filmagens feitas na selva amazônica para um estudo mais apurado dos fenômenos. No momento, nenhuma das 16 horas de filmagens feitas em super-16 mm estão disponíveis para consulta. Poucas pessoas fora do ambiente militar tiveram acesso a esse material. Pedagoga aposentada, em Belém, Nahima Lopes de Oliveira Gonçalves assistiu às gravações. Ela é filha do brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira, que era comandante do I Comar, em 1977. "Papai chegava com os rolos de filmes e ia direto para a biblioteca", conta ela, hoje, com 60 anos. "Um dia, ele deixou a gente assisti-los. Dava para ver luzes se deslocando em todos os sentidos", completa, dizendo que seu pai, morto há seis anos, sempre acreditou em óvnis.

Astrônomo do Laboratório Nacional de Astrofísica, de Itajubá (MG), Carlos Alberto Torres afirma não fazer o menor sentido a iluminação em discos voadores. "Avião tem luzes para sinalizar para os outros", diz. Para o professor de astrofísica João Steiner, da Universidade de São Paulo (USP), as histórias de avistamentos de óvnis não passam de ocorrências naturais para as quais a ciência ainda não tem explicação. O brigadeiro Pereira endossa o ceticismo: "Os fenômenos ocorrem, são investigados, tiram-se fotos e 98% dos casos a ciência explica. Agora, para os 2%, eu pergunto: cadê o ET, o pedaço da nave capturada?"

Parentes e amigos do capitão Uyrangê, que esteve à frente da Operação Prato, contam que ele teve até um contato imediato de terceiro grau na margem do rio Guajará-Mirim, no Pará, em dezembro de 1977. Ele e mais um oficial, também já morto, teriam avistado uma nave de 100 m de comprimento, no formato de uma bola de futebol americano, pousar em pé na outra margem do rio. A cerca de 70 m do local, os militares teriam visto uma porta se abrir no alto do objeto e um ET descer e flutuar sobre as águas. Após ouvir o relato dessa experiência, o comandante Protásio teria ordenado o fim da Operação Prato. Nem o contato imediato e nem o epílogo da missão constam do acervo liberado pelo Arquivo Nacional. Se vierem a público, Roswell deverá ficar a anos-luz das nossas histórias de UFOs.

Fonte: http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2071/artigo144400

Detonando as teorias da conspiração do homem na lua

 CEZAR RIBAS 

homem na lua

O recente aniversário de 40 anos do homem na lua lembra que ainda há céticos sobre este assunto que não acreditam que termos visitado nosso satélite natural, e alegam que tem provas disso.

As seguintes razões foram oferecidas como provas de que os pousos na Lua, que começaram com a aterrissagem da Apollo 11 em 20 de Julho de 1969, foram falsos. Veja como elas foram detonadas.

1. Quando os astronautas estão colocando a bandeira dos EUA, ela ondula. Mas não há vento na Lua.

A bandeira está sendo segurada por uma barra horizontal para permanecer estendida e simplesmente se move quando é desdobrada e enquanto o mastro está sendo fixado na posição correta pelos astronautas. O mastro da bandeira é leve, de alumínio flexível e continua a vibrar depois que os astronautas o soltam, dando a impressão de estar sendo soprado pelo vento.

2. Nenhuma estrela é visível nas fotos tiradas pelos astronautas da Apollo da superfície da Lua.

O pouso da Apollo aconteceu durante a manhã lunar, com o Sol brilhando intensamente. O tempo de exposição das câmeras é configurado para ser muito rápido não deixando que muita luz entre e ofusque detalhes. As estrelas, embora sejam visíveis a olho nu na Lua, não são brilhantes o bastante para serem capturadas nas fotografias na manhã lunar.

3. Nenhuma cratera causada por impacto é vista nas fotos tiradas do módulo de aterrissagem lunar.

O módulo de aterrissagem toca rocha sólida, coberta por uma fina camada de poeira lunar, então não há razão para criar uma cratera com impactos. Mesmo que o chão fosse menos sólido, a quantidade de pressão produzida pelo motor nesse momento da aterrissagem e decolagem é muito pequena comparada a uma aterrissagem na Terra por causa da relativa falta de puxão gravitacional.

4. O módulo de aterrissagem pesa 17 toneladas e mesmo assim pousa sobre areia sem deixar marcas. Perto dele, as pegadas dos astronautas podem ser vistas na areia.

A camada de areia poeira é bem fina, então o módulo de aterrissagem pousa em rocha sólida. A poeira, enquanto soprada para longe pelo impacto da descida, rapidamente retorna ao chão e é pisada pelos astronautas quando eles começam a caminhar na Lua.

5. As pegadas na fina camada de poeira lunar, sem umidade ou atmosfera ou forte gravidade, são inesperadamente bem preservadas, como se feitas em areia molhada.

A falta de vento na Lua significa que as pegada em fina e seca poeira lunar não são sopradas para longe como aconteceria se fossem feitas em substâncias semelhantes na Terra. Além do mais já foi provado que a areia lunar no vácuo se agrega de maneira diferente que a areia da praia.

6. Quando o módulo de aterrissagem decola da superfície da Lua, não há uma chama visível saindo do foguete.

Os foguetes no módulo de aterrissagem são movidos por combustível que contém uma combinação de hidrazina com tetróxido de dinitrogênio, que queima sem chama visível.

7. Se acelerado o filme dos astronautas andando na superfície da Lua, eles parecem ter sido filmados na Terra e então colocados em câmera lenta.

O melhor jeito de responder é: um pouco, mas na verdade não.

8. Os astronautas não poderiam ter sobrevivido à viagem por causa da exposição à radiação do Cinto de Radiação de Van Allen.

Essa afirmação é baseada em grande parte na alegação de um cosmonauta russo. O pequeno tempo que é necessário para cruzar o cinto, combinado com a proteção da espaçonave, significa que a exposição à radiação seria muito baixa.

9. As rochas trazidas da Lua são idênticas às rochas coletadas por cientistas em expedições para a Antártida.

Algumas pedras lunares já foram encontradas na Terra, mas elas estão todas chamuscadas e oxidadas pela sua entrada na atmosfera da Terra e asteróides. Geólogos confirmaram com completa certeza que as rochas da Apollo foram trazidas da Lua pelo homem.

10. Todas as seis aterrissagens na Lua aconteceram durante a administração Nixon. Nenhum outro líder nacional afirmou ter levado astronautas à Lua, apesar dos 40 anos de rápido desenvolvimento tecnológico.

Essa é uma favorita entre os teóricos da conspiração porque não precisa de provas mas acusa a presidência de Richard Nixon, um presidente sabidamente corrupto. O fato é que após as aterrissagens da Apollo, a corrida foi ganha e o dinheiro se acabou. A União Soviética não tinha interesse em chegar em segundo e políticos de ambos os lados perceberam que missões de órbita tinham potencial comercial e militar muito maior.

Bônus: A nova sonda espacial fotografou o equipamento humano deixado na lua

missoes lunares lro

Isso mesmo! Há pouco tempo a sonda LRO fotografou equipamento deixado na lua por várias missões humanas, como você pode ver acima.

Fonte: http://hypescience.com/18818-detonando-as-teorias-da-conspiracao-do-homem-na-lua/

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Um voo sobre as misteriosas linhas de Nazca

No cálido deserto de Nazca, no Peru, conheça um dos maiores enigmas arqueológicos da humanidade

Aline Marcelino

Espalhadas por uma superfície de cerca de 500 km² pelo deserto de Pampa Colorada, no sul do Peru, as Linhas de Nazca são um conjunto de gigantescos geóglifos, figuras de centenas de metros de comprimento cravadas no solo.
Criados pelo povo nazca entre 300 a.C e 800 d.C, são pelo menos 70 desenhos de animais e plantas - como macacos, beija-flores e lagartos -, 800 linhas retas e 300 figuras geométricas
.

As impressionantes linhas foram eleitas Patrimônio da Humanidade pela UNESCO
Foto: PromPeru
A verdadeira origem das linhas e figuras de Naszca é desconhecida, ninguém sabe ao certo quem construiu e por que. Há quem diga que as linhas eram um aeroporto de naves espacias e outros obra de ETs.
A melhor forma de ver as linhas é um voo pela região. Sobrevoar as Linhas de Nazca exige alguns cuidados: é recomendável não ingerir alimentos nem bebidas alcoólicas horas antes da decolagem, já que alguns enjoam com as manobras.
Outra dica é optar pelas aeronaves que partem no início da manhã, período que o vento sopra mais leve no deserto.
Para quem não quiser encarar o avião, há um tour que vai até um mirante instalado nos arredores da cidade. Do alto da torre de 12 metros dá para observar algumas das famosas linhas, além de figuras geométricas e traçados retos milenares.
É possível voar para Nazca a partir de Lima, Ica, Chincha ou Pisco. Para ir por terra, siga a Southern Pan American Highway em ônibus turísticos que partem de Lima (443 quilômetros), Pisco (205 quilômetros) ou Ica (130 quilômetros).

Fonte: http://grupoviagem.uol.com.br/

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Japão: Foto de UFO é declarada como real por perito.

Tradução: Marcos Ancillotti – Mundo UFO

Por Michael Cohen - 07/07/2009

 
Um fotógrafo, que teve como atribuição fotografar um grupo japonês de hotelaria e turismo no ano passado, reparou o que parecia ser bastante claro; um UFO em movimento numa  série de fotos.

O fotógrafo, que é empregado do Grupo Mutsumi Mori, mostrou a série de imagens aos colegas de trabalho. Todos eles o encorajaram a mostrá-las para um perito em Ufologia.

 
O objeto foi posteriormente declarado pelo perito, que era um UFO. A imagem foi capturada no Parque Nacional Ise-Shima, que é uma região turística popular, conhecida pelas suas belezas naturais, na ilha Honshu.


A aparência do objeto em si, parece ser coerente com outras imagens e descrições das pequenas sondas em forma de disco, que estão entrando na atmosfera Terrestre através das saídas UFO vórtices em vários locais em todo o globo.


Os governos estão atualmente acompanhando esses objetos, que têm uma tendência de serem capturados por câmeras digitais.

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Fonte: UFOCASEBOOK

"Marte tem muito mais a oferecer que a Lua", diz Buzz Aldrin

 

Aldrin, segundo homem a pisar em solo lunar, pediu mais Marte e menos Lua aos novos responsáveis da era Obama

Aldrin, segundo homem a pisar em solo lunar, pediu "mais Marte e menos Lua" aos novos responsáveis da era Obama

O segundo astronauta a pousar na Lua na histórica viagem de 20 de julho de 1969 afirmou nesta quinta-feira que "Marte tem muito mais a oferecer ao homem do que a Lua". Durante evento comemorativo nos Estados Unidos relativo aos 40 anos da missão Apollo 11, Buzz Aldrin, 78 anos, que pilotou o Módulo Lunar Eagle, pediu "mais Marte e menos Lua" aos novos responsáveis da era Barack Obama. As informações são do jornal El Mundo.

Aldrin não concorda com os objetivos da Nasa de retornar com missões tripuladas ao satélite terrestre até 2020. "Quanto aos corpos celestes, a Lua não é um lugar particularmente interessante, mas Marte é. É o planeta mais semelhante à Terra encontrado até agora. Me preocupa o passo lento da Nasa, dando ênfase a um retorno à Lua, enquanto Marte está desaparecendo à distância", criticou.

Conforme a teoria do célebre ex-astronauta, além de ser parecido com a Terra, o planeta vermelho tem atmosfera e um ciclo de dia/noite semelhantes ao nosso. "Também existem estações. A Rússia ainda está trabalhando a possibilidade de obter água ou gelo dos buracos existentes em Marte", disse Aldrin, citado pelo diário espanhol.

Há semanas, Buzz Aldrin vem reforçando o pedido para que o mundo aponte o o foco das pesquisas para Marte durante aparições nos meios de comunicação. Nesta quinta, o ex-astronauta participou de um forum com os colegas das demais missões Apollo no Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, na Flórida.

"Terra cada vez mais frágil"

O ex-astronauta Michael Collins, 78 anos, outro que ficou famoso por pilotar o Módulo de Comando Columbia da Apollo 11, afirmou que a Terra está cada vez mais frágil desde que o homem chegou à Lua e pediu aos governantes que a protejam.

Segundo Collins, a recordação mais memorável da viagem foi olhar a Terra e constatar sua beleza e fragilidade. "Realmente creio que, se os líderes políticos do mundo observassem o planeta a uma distância de 160 mil km, suas visões mudariam totalmente", comentou.

Para o ex-astronauta, as fronteiras consideradas tão importantes atualmente seriam invisíveis. "O pequeno globo continuaria girando, ignorando calmamente as suas subdivisões, apresentando uma fachada unida que pediria, aos gritos, compreensão unificada para o tratamento homogêneo. "A Terra deve ser o que parece, azul e branca (...), nem capitalista e nem comunista. Azul e branca, nem rica e nem pobre. Azul e branca, nem invejosa e nem invejada", aconselhou.

A opinião de Buzz Aldrin também vai ao encontro do que pensa o companheiro Michael Collins. "As aparências podem ser enganosas. Sem dúvida, (a Terra) não está serena, e sim, definitivamente frágil cada vez mais", alertou.

O segundo homem a caminhar em solo lunar diz ficar irritado pela adulação às celebridades e aos herois que, na verdade, "não são nem um, nem outro". "Os herois abundam, deveriam ser reverenciados como tais, mas eles não contam entre os astronautas. Trabalhamos muito, levamos nossas atividades quase à perfeição, mas foi para isso que nos contrataram", concluiu.

Com informações da agência EFE

Redação Terra

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia

Hemingway, Calvino Kalil Gibran viram crateras de Mercúrio

Dezesseis crateras descobertas recentemente no planeta receberam nomes de pintores e escritores

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Divulgação

Sequência de imagens do planeta Mercúrio feita pela Messenger

SÃO PAULO - Dezesseis crateras recém-descobertas no planeta Mercúrio receberam nomes oficias da União Astronômica Internacional (IAU). Seguindo o padrão adotado para esse planeta,  as crateras, encontradas pela sonda Messenger, da Nasa, foram batizadas com nomes de artistas e escritores mortos. Entre os homenageados estão o italiano Italo Calvino, o americano Ernest Hemingway e o libanês Kalil Gibran.

Outros artistas que emprestam os nomes às novas crateras são Zainul Abedin, pintor bengalês; Rigaud Benoit, artista haitiano; Sabri Berkel, pintor turco;  Joe Coleman De Graft, escritor e dramaturgo ganês; Andre Derain, pintor francês; Charles A. Eastman,  escritor americano; Frances Hodgkins, pintora neozelandesa; María Izquierdo, pintora mexicana; Utagawa Kunisada, impressor de xilogravura japonês; Dorothea Lange, fotógrafa americana; Iwasa Matabei, pintor e ilustrador japonês; Mihály Munkácsy, pintor húngaro; Ngoc Van, pintor vietnamita.

Segundo a equipe da Messenger, alguns dos nomes adotados pela IAU já haviam sido sugeridos pelos cientistas envolvidos nas descobertas, alguns foram sugestões do público e outros já constavam de uma lista de nomes pré-aprovados pela IAU.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,hemingway-calvino-kalil-gibran-viram-crateras-de-mercurio,403257,0.htm

terça-feira, 14 de julho de 2009

Nasa divulga nova imagem de quarteto de galáxias

14 de julho de 2009

Uma crista azulada de gás cintilante parece atravessar o grupo galáctico

Uma crista azulada de gás cintilante parece atravessar o grupo galáctico

National Geographic

Uma crista azulada de gás cintilante parece atravessar o coração do grupo galáctico conhecido como Quinteto de Stephan, de acordo com o que revela uma foto recentemente divulgada obtida pelo Observatório de Raios-X Chandra, da Agência Espacial Americana (Nasa) dos Estados Unidos.

Descoberto em 1877 o Quinteto de Stephan na verdade consiste de um quarteto de galáxias. Apenas quatro das galáxias que supostamente o formavam (mostradas aqui em uma imagem obtida com luz no espectro visual humano, pelo Telescópio Canadá-França-Havaí) estão realmente em estreita proximidade umas das outras, a uma distância de cerca de 280 milhões de anos-luz da Terra.

A crista azulada, revelada pela capacidade de observação na banda do raio-X que o Chandra oferece, provavelmente é resultado de uma onda de choque criada quando uma das galáxias - o objeto que ocupa posição mais central na imagem acima - atravessou o conjunto das três outras, em velocidade de cerca de 3,2 milhões de km por hora.

Novos estudos quanto a esse grupo de galáxias, que incluirão imagens mais detalhadas, como a obtida nesta nova imagem do Chandra, podem permitir que os astrônomos compreendam melhor a evolução das galáxias.

Isso aconteceria porque as colisões entre galáxias resultam em alterações tais como explosões que resultam em nascimentos de estrelas, crescimento de galáxias por meio de fusões e alterações no formato galáctico.

A força da gravidade que está sendo exercida sobre o quarteto de galáxias em colisão, por exemplo, está retirando das galáxias os seus gases frios de formação de estrelas, de modo que os astrônomos acreditam que, dentro de alguns bilhões de anos, as galáxias com braços em espiral que hoje formam o grupo terão adquirido em lugar disso um formato elíptico.

Tradução: Paulo Migliacci ME

National Geographic

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3872684-EI238,00-Nasa+divulga+nova+imagem+de+quarteto+de+galaxias.html

Termina simulação de voo a Marte que durou 105 dias na Rússia

 14/07/09

Seis astronautas deixaram módulo 'em perfeitas condições'.
Experimento terá versão mais ambiciosa, de 550 dias.

Da EFE

Foto: Natalia Koleniskova/France Presse 

Foto: Natalia Koleniskova/France Presse

Oleg Artemev deixa o confinamento
Os seis participantes da simulação de um voo a Marte saíram nesta terça (14) do módulo científico no qual permaneceram isolados do mundo por 105 dias. Às 14h de Moscou (7h de Brasília), os organizadores do experimento, do Instituto de Problemas Biomédicos (IPBM) da Academia de Ciências da Rússia, abriram a comporta. As informações são da agência "Interfax".

O cosmonauta russo Serguei Riazanski, de 34 anos, foi o comandante da operação. Pouco depois de sair do módulo, ele disse estar "perfeitamente bem". Outros três russos, um francês e um alemão completaram a tripulação. Após um breve contato com a imprensa, a tripulação se submeteu a um exame médico. Todos devem voltar para casa ainda nesta terça, mas deverão comparecer ao IPBM a cada dois dias para acompanhamento.
Iniciada em 31 de março, a experiência foi dividida em três partes: voo da nave pela órbita terrestre, trajeto a Marte e a estadia do aparelho na órbita marciana. O objetivo da simulação era testar a compatibilidade psicológica e a tolerância dos integrantes da tripulação, permitindo aos cientistas estudar diariamente os efeitos do isolamento de longa duração.

Foto: Natalia Koleniskova/France Presse

A equipe comemora o fim de seu ordálio (Foto: Natalia Koleniskova/France Presse)

Essa foi a antessala do projeto chamado "Marte 500", que simulará um voo ao planeta vermelho com outra tripulação, cujo início está previsto para o final deste ano ou início de 2010. Os futuros seis voluntários permanecerão no simulador por 520 dias - o tempo da viagem de ida e volta a Marte - e uma estadia simulada de 30 dias na superfície marciana.

Fonte:

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1228998-5603,00-TERMINA+SIMULACAO+DE+VOO+A+MARTE+QUE+DUROU+DIAS+NA+RUSSIA.html

Novo mapa de Vênus sugere que planeta teve continentes e oceano

 14/07/09

Dados foram obtidos por sonda com sensores de infravermelho.
Hoje planeta é estufa gigante, quente o suficiente para derreter chumbo.

Da EFE

Vênus pode ter sido mais parecido com a Terra, com um oceano e um sistema de placas tectônicas que deu lugar à formação de continentes, segundo o primeiro mapa do hemisfério sul desse planeta elaborado com as câmeras de infravermelho da nave Venus Express. O mapa é o resultado de mais de mil imagens obtidas entre maio de 2006 e dezembro de 2007 por equipamentos com infravermelho que permitem ver através das densas nuvens que cobrem Vênus, segundo a Agência Espacial Europeia (ESA).

Foto: ESA

Concepção artística da nave Venus Express (Foto: ESA)

Antes, foram utilizados sistemas de radar para obter mapas de alta resolução da superfície de Vênus, mas esta é a primeira vez que se obtém um mapa que indica qual poderia ser a composição química das rochas. Os novos dados são compatíveis com as suspeitas de que os dois planaltos montanhosos de Vênus são antigos continentes produzidos por uma atividade vulcânica, que antes estiveram cercados por um oceano.
"Não é uma prova, mas é compatível. Tudo o que podemos dizer, por enquanto, é que as rochas do planalto parecem diferentes das encontradas em outros lugares", afirma, em uma nota da ESA, o cientista alemão Nils Müller, que dirigiu os trabalhos cartográficos. Na opinião do cientista, a única maneira de ter certeza de que os dois planaltos de Vênus são continentes será enviando uma sonda a essas áreas.
Embora a água de Vênus tenha desaparecido, ainda pode haver atividade vulcânica, afirma. "Vênus é um planeta grande, aquecido por elementos radioativos em seu interior. Deve ter a mesma atividade vulcânica que a Terra", afirma Müller. O mapa oferece aos astrônomos uma nova ferramenta para entender por que Vênus é tão semelhante em tamanho à Terra e, no entanto, evoluiu de forma tão diferente, afirma a ESA.
A nave "Venus Express" foi lançada em 9 de novembro de 2005 e levou 155 dias para chegar à sua órbita operacional.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1229230-5603,00-NOVO+MAPA+DE+VENUS+SUGERE+QUE+PLANETA+TEVE+CONTINENTES+E+OCEANO.html

terça-feira, 7 de julho de 2009

ESO divulga nova imagem de espetáculo de cores em nebulosa

O telescópio NTT, em La Silla, no Chile, captou nova imagem em cores da nebulosa Ômega

O telescópio NTT, em La Silla, no Chile, captou nova imagem em cores da nebulosa Ômega

07 de julho de 2009

ESO/Divulgação

O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou nesta terça-feira em seu site uma nova imagem da nebulosa Ômega - uma das mais brilhantes e massivas da Via Láctea - que registra o espetáculo de cores produzido no interior da formação de poeira e gás. A ômega, que também é chamada de nebulosa Cisne, é um grande berçário de estrelas jovens que se localiza entre 5 e 6 mil anos-luz da Terra.

A foto foi captada pelos equipamentos do telescópio NTT em La Silla, no Chile. Em 2000, o ESO já havia obtido uma outra imagem da nebulosa Ômega que impressionou os cientistas por penetrar no interior da poeira cósmica, revelando estrelas que estiveram ocultas em observações anteriores.

A nebulosa, que tem diâmetro estimado em 15 anos-luz, é composta por cerca de 10 mil estrelas jovens. Um forte brilho e ventos de alta intensidade são gerados a partir da interação dessas estrelas, formando linhas de gás e poeira em toda a extensão da Ômega.

Alguns astrônomos dizem que, quando vista de um pequeno telescópio, a nebulosa tem um formato que lembra a última letra do alfabeto grego (ômega), enquanto outros acreditam que a forma dela seja a de um cisne. Ainda assim a nebulosa também é chamada de nebulosa Ferradura ou Lagosta.

O astrônomo suíço Jean-Philippe Loys observou pela primeira vez a região de formação estelar em 1745. Vinte anos depois, o famoso caçador de cometas, o francês Charles Messier, redescobriu-a independentemente. Em 1866, o astrônomo britânico William Huggins concluiu em novas observações que o fenômeno espacial era uma nuvem brilhante composta por gases distintos.

Nebulosas
As nebulosas são espécies de nuvens de gás, poeira e plasma geradas pelos resquícios da morte de uma estrela. Possuem uma intensa formação de estrelas e desaparecem gradualmente ao longos de dezenas de milhares de anos.

Fonte: Redação Terra

Novo Tipo de UFO - México

Tradução: Marcos Ancillotti

07/07/2009

Por Adolfo Araya

Um interessantíssimo vídeo filmado no México e mostrado por Jaime Maussan que interroga e apresenta um ufólogo mexicano, que viajando em um ônibus, o fez parar para filmar.

Este novo tipo de Ufo se apresenta como um novelo amarelo que solta mais de 10 esferas, também amarelas e brilhantes, tanto a sua esquerda como na direita, o que indica que não são globos e não vão na mesma direção, qualquer que seja o vento, para depois, um grupo de 5 a 4 esferas fazerem evoluções, demonstrando não mais a forma de algo mecânico, mas de algo ‘orgânico’, como vaga-lumes voando e tocando-se uns nos outros.

Assim, temos aqui um novo fenômeno que nos leva a pensar que estamos diante de uma visita extraterrestre de Seres Voadores Orgânicos, que devem ter viajado milhões de quilômetros para darem esse espetáculo. Supondo que essa nave mãe orgânica, poderia ter sido gerada por outra nave mãe maior, e que viajou pelas profundezas do Espaço Exterior para chegar até este Terceiro Planeta, chamado Terra; ou se trata de outra criação dos que jogam com os humanos desde que os Gregos da antiguidade falavam dos Deuses que desciam para interferir nos assuntos humanos como as Guerras Gregas da antiguidade? Se forem os mesmos, estamos diante de outro Mistério de Novos Ufos, que parecem vir de diferentes lugares do Universo.

Na realidade aqui se repete o que dizia Platão: “quando observamos, é o mesmo que observa um homem dentro de uma caverna, que vê as sombras projetadas sobre a muralha dos que passam por fora da curva; humanos e bestas ou animais, e trata de adivinhar ou imaginar o que serão, e não aceita conhecer a realidade porque não tem a visão direta. E aqui temos a visão direta e mesmo assim não somos capazes de saber de que se trata ou de onde vem.

Fonte: UFO PORTUGAL

Vejam o vídeo!

Vídeo: http://www.youtube.com/user/luckymauro

sábado, 4 de julho de 2009

Cientistas detectam ocorrência de raios pela 1ª vez em Marte

04 de julho de 2009

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Concepção artística mostra a ocorrência de descargas elétrica em tempestade de poeira no planeta vermelho

Uma equipe de cientistas americanos disse ter encontrado a prova direta da ocorrência de raios em Marte. Os pesquisadores da Universidade de Michigan detectaram pela primeira vez sinais de descargas elétricas durante tempestades de poeira na superfície do planeta vermelho. De acordo com a pesquisa, a atividade elétrica provocada pelas tormentas cósmicas podem ter importantes implicações sobre a ciência do planeta. As informações são do site científico Science Daily.

De acordo com o professor Nilton Renno, um dos membros da equipe da Universidade de Michigan, os raios "afetam a química atmosférica, habitabilidade e os preparativos para uma exploração futura, além da possível origem de vida". Um artigo com os resultados do estudo foi divulgado na última edição da revista Geophysical Research Letters.

Para detectar a propagação elétrica, os astrônomos utilizaram um inovador aparelho de identificação de micro-ondas que foi desenvolvido no Laboratório de Investigação de Física Espacial. A tecnologia é capaz de diferenciar a propagação de radiações térmicas e não térmicas - aquela emitida devido a outras causas que não a temperatura do meio.

Os cientistas fizeram as medições de emissões de micro-ondas em Marte cerca de cinco horas por dia durante 12 dias entre 22 de maio e 16 de junho de 2006. Naquele ano, a radiação não térmica, que sugere a presença de relâmpagos, foi detectada somente quando ocorreu uma intensa tormenta de pó marciana.

O professor Chris Ruf, coordenador das atividades, afirmou que os relâmpagos eram secos e não ocorriam associados às chuvas. "O que vimos em Marte foi uma série de grandes descargas elétricas repentinas causas por uma grande tempestade de pó", explicou.

Fonte: Redação Terra

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Cientistas desvendam ciclo da água no ártico do planeta Marte

Planeta tem neve, geada e nevoeiro, mostram dados da Phoenix; sonda também encontra sinais de água salgada

Carlos Orsi, do estadao.com.br

 Imagem noturna feita pela Phoenix mostra a geada depositada sobre o solo marciano

Nasa

Imagem noturna feita pela Phoenix mostra a geada depositada sobre o solo marciano

SÃO PAULO - Marte tem neve de madrugada: cristais de gelo caem das nuvens sobre o ártico. Eles não chegam a tocar ao solo, evaporando-se no caminho e saturando a atmosfera de água. Essa neblina espessa produz uma geada que vira vapor ao amanhecer, devolvendo a água à atmosfera. Por volta da meia-noite, as nuvens formam-se outra vez, nutrindo os cristais que cairão na madrugada seguinte.

"São cristais grandes, caindo e movendo-se com o vento", descreve o cientista brasileiro Nilton Rennó, da Universidade de Michigan. "Às vezes, o nevoeiro cobre tudo, da superfície até as nuvens", explica ele, que é um dos autores do trabalho que registra o ciclo das águas marciano, publicado na edição desta semana da revista Science.

A revista traz uma série de quatro artigos, resumindo as principais descobertas feitas pelos instrumentos da sonda Phoenix, da Nasa, que operou em Marte no ano passado. O texto sobre a água marciana confirma a presença, no ártico, de uma camada de gelo no subsolo, começando a uma profundidade de 5 centímetros. Também menciona a teoria, defendida por Rennó, de que água líquida ainda pode existir no planeta, sob a forma de gotículas, ou em poças. O ponto de congelamento da substância cai por conta da grande concentração de sais dissolvidos.

"Pode existir líquido em qualquer ponto do planeta onde a temperatura mínima fique acima dos 70º C negativos e exista uma fonte de água", como gelo subterrâneo, diz o cientista, que detalha as evidências a favor da presença atual de água líquida em Marte em dois outros artigos: um que será publicado na revista especializada Journal of Geophysical Research e outro que será apresentado, em agosto, num congresso de astrobiologia - a ciência da busca pela vida em outros planetas.

"A presença de água em estado líquido facilita muito" a presença de vida, diz o brasileiro. Ele defende que a Nasa deveria atualizar seu lema para a busca de sinais de vida em Marte - "siga a água" - para "siga a água líquida".

Rennó apresenta como smoking gun - prova cabal - da presença de água em estado líquido em Marte uma sequência de três imagens do apoio de uma das pernas da Phoenix. Elas mostram o desaparecimento de um glóbulo de gelo que havia se formado na peça. O glóbulo escurece antes de sumir - e, como a água em estado líquido é mais escura do que gelo, aí estaria um indicador de que a pequena esfera congelada teria, de fato, derretido e escorrido.

O glóbulo de gelo (esq), o gelo provavelmente derretido (escuro, centro) e o espaço vazio. "Sol" é o nome dado aos ciclos marcianos de dia e noite, que duram pouco mais de 24 horas terrestres. Imagens: Nasa

O artigo sobre astrobiologia, assinado pelo brasileiro e por mais três colegas da Universidade de Michigan, sugere que a busca por vida em Marte privilegie a estratégia de tentar encontrar água, salgada e em estado líquido, na vizinhança nos locais da onde se originam as emanações de gás metano - a mais simples das moléculas orgânicas - já detectadas em Marte por sondas orbitais.

PERCLORATO

Simulações realizadas aqui na Terra por uma outra equipe de cientistas, imitando condições marcianas, mostram uma dinâmica de congelamento e derretimento de gotículas de água saturada com um tipo de sal - perclorato - que segue de perto as explicações oferecidas por Rennó para o que estava acontecendo na perna da Phoenix.

A escolha do perclorato para a simulação faz sentido: o sal é outra estrela da família de artigos publicada na Science sobre as descobertas da sonda em Marte. Sua detecção no solo marciano veio como uma surpresa para os cientistas. "Os únicos solos que conheço e que são tão ricos em perclorato (quanto o marciano) estão no deserto de Atacama, no Chile", diz o cientista da Nasa Michael Hecht.

Além de ser capaz de manter água em estado líquido mesmo em condições climáticas extremas, o sal é uma possível fonte de energia - alimento - para micro-organismos. A substância também poderá ser útil para astronautas que venham a visitar Marte no futuro, diz Hecht. Eles poderão processar os percloratos do solo e obter, por exemplo, combustível para seus veículos ou oxigênio para respirar.

A descoberta dos percloratos também mexe com um antigo mistério marciano, os resultados dos primeiros experimentos realizados na tentativa de detectar vida no planeta, executados pelas sondas Viking, há mais de 30 anos.

Segundo Hecht, é possível que a presença desses sais, desconhecida na época, tenha enganado os sensores que examinaram as amostras de solo em busca de sinais de vida. "O perclorato pode ter mascarado a presença de carbono orgânico no espectrômetro de massa", diz Hecht. "Isso ainda está em estudo".

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/

Nasa divulga primeiras imagens enviadas por nova sonda lunar

02 de julho de 2009


A sonda Lunar Reconnaissance Orbiter fotografou uma região chamada de Mar de Nuvens
Nasa/Divulgação

A Nasa, agência espacial americana, divulgou nesta quinta-feira as primeiras imagens da Lua enviadas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO, na sigla em inglês), que ingressou na órbita do satélite da Terra com sucesso no último dia 23 de junho. As fotografias captadas pela LRO são de uma região no pólo sul lunar chamada de Mar de Nuvens.
"As primeiras imagens foram tiradas no limite da Lua que é dividido entre a luz e a escuridão", explicou Mark Robinson, cientista principal da missão do LRO. Segundo o especialista, as fotos indicam que a região possui uma surperfície íngreme e inóspita. "É uma área semelhante à explorada pela missão Apollo 16 em 1972", disse.
A Nasa acredita que a sonda lunar já esteja preparada para iniciar a parte mais importante da missão depois de ativar seus instrumentos no último dia 30 de junho. Os objetivos principais da LRO são ajudar a encontrar locais de aterrissagem seguros para os astronautas - que devem ser enviados à Lua até 2020 - e planejar como construir uma base no satélite.
Instrumentos
Os equipamentos carregados pela sonda LRO são mais sensíveis e precisos do que qualquer outro já feito e podem fornecer respostas definitivas sobre a topografia lunar.
A carga inclui uma câmera que pode detectar objetos pequenos, um instrumento de medição de calor para descobrir lugares frios o suficiente em que o gelo consiga persistir próximo a superfície, um altímetro laser para produzir mapas topográficos e um telescópio cósmico para medir a radiação da chuva sobre a Lua.
A outra sonda
Como o foguete Atlas V, que carregou a LRO, é capaz de levar uma carga mais pesada, a Nasa usou espaço e peso extras para a segunda missão conhecida como Satélite de Percepção e Observação da Cratera Lunar (LCROSS na sigla em inglês).
Após a decolagem, a sonda e a LCROSS se separararam. A LCROSS estará presa ao segundo estágio esvaziado do foguete e dará uma guinada passando pela Lua para uma órbita polar ao redor da Terra. Em outubro, essa órbita irá cruzar o trajeto da Lua.
A LCROSS irá lançar o estágio superior em direção às crateras polares e fotografar o impacto. Se uma pequena parte dos escombros contiver gelo, a LCROSS deverá ser capaz de detectar isso. Ela irá, então, enviar rapidamente os dados de volta à Terra antes de se chocar com a Lua quatro minutos depois.


Imagem mostra o detalhamento da região fotografada pela LRO; cada uma das imagens horizontais possuem cerca de 90 km de largura

As fotos apresentam uma região com surperfície íngreme e inóspita, conforme os especialistas

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/galerias/