sábado, 31 de maio de 2008

Seria o transistor uma tecnologia extraterrestre?

 

Talvez você tenha que agradecer algum extraterrestre pelos magníficos aparelhos eletrônicos que têm em casa.

Circulam com força total pela Internet as repercussões de uma história que, se confirmada, irá mudar radicalmente nossa forma de encarar toda a parafernália eletrônica que nos cerca - rádio, televisão, computadores, satélites e tudo mais. O transistor, invenção que revolucionou o mundo moderno e que é a base dos circuitos eletrônicos da atualidade, teria sido desenvolvido a partir de tecnologia alienígena. É um tema fascinante mas que, para ser aceito como verdade, precisará vencer a poderosa barreira de silêncio que cerca o caso Roswell há quase 51 anos.

Para quem não conhece o tal caso, um objeto voador não-identificado caiu perto da cidade americana de Roswell, no Estado do Novo México, em julho de 1947, numa região conhecida como Planícies de San Augustin. Na ocasião, o pessoal de relações públicas da força aérea americana deu com a língua nos dentes, informando que se tratava de um artefato extraterrestre tripulado que havia caído. É claro que logo depois as autoridades negaram o fato, mas aí o circo já estava armado. Começava a tomar corpo o famoso "Incidente Roswell". Juntaram-se evidências, provas, contraprovas, acusações e desmentidos durante esse tempo todo. O hardware alienígena teria sido cuidadosamente estudado por cientistas americanos e pelo menos um tripulante da nave teria sido preservado, com sua necropsia filmada. Chegaram até a exibir o tal filme na TV recentemente. Pois bem, só 50 anos depois, em 1997, a força aérea apareceu com a declaração oficial de que o objeto de Roswell era um balão que fazia parte de um projeto secreto na época. De acordo com a USAF (United States Air Force), o tal projeto sigiloso chamava-se "Mogul", e a engenhoca teria sido confundida com um disco voador pelos experimentados oficiais do 509º Grupo de Bombardeio de Roswell, que naquele tempo constituía o único grupo de bombardeio atômico dos EUA.

Nem precisamos dizer que a conversa não colou, muito pelo contrário: os pesquisadores civis independentes trabalhando no caso, já estavam cheios de certezas, depoimentos e material de apoio, ficaram ainda mais agitados. Para alegria desses indômitos buscadores, o militar que comandou as operações de despacho dos destroços do veículo extraterrestre acidentado para centros de pesquisa civis e militares, resolveu escrever um livro: "O Dia Seguinte a Roswell" (ISBN: 0671004611). Este oficial é o tenente-coronel Philip J. Corso, que afirma que a tecnologia alienígena foi pesquisada a fundo e teve como conseqüência diversas descobertas que mais tarde seriam indevidamente atribuídas a cientistas terrestres. Segundo ele, os destroços teriam sido enviados para laboratórios de renome, como os da AT&T, Bell Labs, General Electric e Motorola. Estas empresas, naturalmente, negam tudo. Todavia, o oficial que abriu o verbo é respeitadíssimo no meio militar, criando situação semelhante à ocorrida com o falecido Almirante Byrd, herói nacional americano, que declarou ter voado para o interior da Terra através de uma abertura nos pólos e que, mais tarde, foi proibido de tocar no assunto. O livro do coronel Corso merece atenção, a julgar pelo notável currículo desse oficial do exército americano, com 21 anos de carreira, reformado em 1963, 19 condecorações militares, membro do Conselho de Segurança Nacional, oficial da Inteligência de MacArthur na Coréia e tendo ocupado vários outros cargos de destaque.

Diversos dispositivos avançadíssimos retirados do disco voador teriam sido encaminhados aos laboratórios Bell, na época funcionando em Murray Hill, New Jersey. Dentre estes equipamentos havia máquinas nucleares, artefatos de comunicação e até sistemas de computação. Os componentes foram estudados, microanalizados e testados detalhadamente e, dentre eles, uma das peças aparentou possuir potencial assombroso -- era um estranho interruptor alienígena composto de um material contendo os elementos químicos silício e arsênico, dispostos numa matriz microscópica muito mais complicada do que qualquer outro material produzido artificialmente até então. Esta peça funcionava ao mesmo tempo como um interruptor de alta velocidade e um amplificador. Decidiram chamá-lo "resistor de transferência" (TRANsfer reSISTOR). Cabe ressaltar que até setembro de 1947 não se havia inventado nenhum dispositivo que se parecesse ou funcionasse com um transistor. Havia apenas diodos de germânio e selênio produzidos com materiais naturais

As implicações deste caso são muito sérias, mas até o momento não se conseguiu confirmação final nem das forças armadas americanas nem das empresas envolvidas na questão. Na Internet pode-se agora encontrar vasto material sobre as possíveis origens alienígenas do transistor

Fonte: Greice Raia - Ufo Portugal